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Cirúrgica, Alemanha bate o Chile e é campeã da Copa das Confederações


Alemanha e Chile decidiram, hoje mais cedo, a grande final da Copa das Confederações. O palco do jogo foi a imponente Arena Zenit, em São Petesburgo. o Chile chegava confiante na decisão, após vencer Portugal nos pênaltis na semifinal, enquanto a Alemanha vinha embalada, depois de golear o México por 4 a 1 na outra semifinal.

As duas seleções entraram em campo com posturas completamente diferentes: para o Chile, uma vitória sobre a campeã do mundo Alemanha significaria de uma vez por todas que a seleção veio pra ficar entra as maiores potencias futebolísticas do mundo; já pelo lado da Alemanha, que veio à Russia com um 'time B', composto quase que inteiramente por promessas e jovens jogadores, queria provar mais uma vez sua grandeza e mostrar o quão forte é sua atual geração, visto que mesmo sem seus principais nomes, continua sendo um time muito difícil de ser batido.

Joachim Löw armou seu time numa espécie de 3-4-3, com ter Stegen; Ginter, Mustafi e Rudiguer compondo a zaga; Kimmich e Hector como alas abertos compondo o meio campo com Rudy e Goretzka; mais na frente Draxler, Stindl e Werner como referência. Pelo lado do Chile, Juan Antonio Pizzi entrou com Bravo; Isla, Jara, Medel e Beausejour; Díaz, Aranguiz, Hernandez e Vidal; no ataque, Vargas e Alexis Sánchez.

No primeiro tempo, o Chile começou mais agudo, criando mais chances e causando perigo para a meta de ter Stegen. Durante os 20 primeiros minutos, o Chile ditou o ritmo do jogo, abusando das trocas de bola de seus jogadores, fazendo a Alemanha correr atras da bola, e foi justamente numa dessas trocas de passe dos chilenos que aconteceu o lance fatal da partida: Díaz recebeu a bola como último homem, errou a saída e perdeu a bola para Werner, o atacante rolou pro lado e Stindl só teve o trabalho de empurrar para o gol aberto, fazendo 1 a 0 aos 21 minutos, logo na primeira chance alemã no jogo.

O Chile sofreu o baque do gol da seleção alemã. Continuavam pressionando em busca de um gol, mas sem a mesma facilidade de criação de antes. Quando, chegavam, esbarravam na péssima pontaria de seus jogadores. No fim do primeiro tempo, a Alemanha ainda teve a chance de aumentar sua vantagem, mas não obteve sucesso. As seleções descerem para o intervalo com o 1 a 0 no placar.

Na segunda etapa, a seleção chilena voltou menos criativa e Pizzi trocou Díaz por Valencia buscando mais ofensividade. Em contrapartida, o clima do jogo esquentou. Kimmich e Vidal, companheiros de Bayern de Munique, se desentenderam e ambos foram amarelados. Minutos depois, em jogada pela lateral do campo, Jara deu uma cotovelada no rosto de Werner e o arbitro, após utilizar o recurso de vídeo, mostrou o cartão amarelo para o jogador chileno.

Principal refêrencia de ataque chilena, Sánchez pouco aparecia no jogo. Com a partida se aproximando do fim, o Chile deixou as táticas de lado e passou a jogar na base da vontade. As chances até apareceram, as melhores delas a partir dos pés de Vidal e Sagal (que entrou no lugar Aranguiz) mas ambas passaram por cima do gol alemão. Nos acréscimos, Sánchez de falta ainda exigiu boa defesa de ter Stegen, mas o placar seguiu inalterado. A Alemanha sagrava-se campeã do torneio!

Quanto aos prêmios individuais, Draxler foi eleito o melhor jogador do torneio, Bravo o melhor goleiro e a chuteira de ouro ficou com Werner.
Draxler, Bravo e Werner com seus prêmios individuais. (Foto: Reprodução/FIFA)
Dias depois de vencer o Campeonato Europeu sub-21, a Alemanha conquista também a Copa das Confederações. Uma seleção então desacreditada pela imprensa alemã que mais uma vez mostrou a enorme capacidade de seu coletivo e teve como resultado mais uma taça para sua célebre sala de troféus.

Por: Matheus Moraes // Twitter: @mathmoraees

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