Bernardeschi foi apresentado oficialmente hoje em Boston (foto: Tuttosport.com) |
Para os bianconeri os recentes dias não eram de aguardar
quem mais chegaria, nem tanto pelo amistoso contra o PSG na noite de quarta
(porque era madrugada para os italianos), mas sim para saber: Afinal,
Bernardeschi será o camisa 10 da Velha Senhora? A expectativa enorme acabou em
surpresa nesta tarde e o 33 foi logo exibido após sentar-se na bancada da
entrevista coletiva de apresentação do jogador. Depois das recentes novidades,
a Juventus acertou em impedir o uso da dez ou errou em permiti-lo ao recém-chegado?
A questão é muito polêmica, a camisa 10 da Juventus é
vista como uma questão mais do que meramente "uma camisa" e as lendas
como Sivori, Platini, Baggio e Del Piero a tornaram partes de sua pele na
capital do Piemonte. Recentemente Tévez e Pogba usaram e a mesma ficou vaga
desde a saída do francês. Sendo franco e direto, este que vos escreve não
gostou, digo mais, odiou a escolha do clube, do seu clube. Bernardeschi é uma
das contratações mais caras do clube, assumiu a 10 de Antognoni e do mesmo
Baggio em Florença e fez bem o seu papel, tem muita personalidade e cabeça no
lugar e a decisão. A Juve mudou seu escudo para inovar, ser vanguardista,
colocou pela primeira vez patrocínio nas costas da camisa para esta temporada e
quando Pogba a endossou, ela foi a 7ª mais vendida do mundo, apenas pela mudança
da 6 para a 10. Agora, a Adidas não faturará com a 10, nem a Juventus para
"evitar a pressão". A pressão existirá sempre, é a camisa da Velha
Senhora, maior campeã do país.
Ele queria, a torcida em grande maioria queria, todos
esperavam, pessoas para comprá-la e não aconteceu. Caberá ao Federico
Bernardeschi o número 33 de Jesus Cristo (a explicação da escolha pelo católico
jogador) e assim será pelo menos até "merecer a 10", como foi
ressaltado na entrevista. Escolha feita e acatada, agora, o campo dará o seu
julgamento final, mas a 10 segue ali, intocável... Até quando?
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