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Paciência sem desafrouxar as rédeas

Com a chegada dos novos investidores ao Figueirense há um pouco mais de uma semana, o torcedor alvinegro viu um pingo de esperança aparecer em seus nebulosos corações arduamente castigados nos últimos meses e anos. A eminente perda de poder de Wilfredo Brillinger foi um dos principais motivos para se achar saudável a nova parceria.

Fernandes, ídolo do clube, foi trazido de volta após cinco anos, por Alex Bourgeois (Foto: Divulgação)
O CEO do clube, o francês Alex Bourgeois, com a sua transparência nítida com o torcedor, por em uma semana acertar os salários atrasados, e por ter trazido de volta o maior ídolo do clube, faz aos olhos de muitos torcedores, um bom início de trabalho. Porém, ainda é só o começo, e é pouco. Bourgeois sabe que tem que fazer mais para tirar o Figueirense da situação que está, e o torcedor tem que confiar isto à ele. Muitos torcedores confiaram o Figueirense de olhos fechados, por anos, à Wilfredo. Dar um crédito ao novo CEO não seria um erro.

A paciência sem desafrouxar as rédeas deve imperar na mente dos alvinegros. Ouçam o que vem do Figueirense, e esqueçam boa parte da imprensa que tem como esporte favorito, tumultuar os bastidores do clube.

Essa nova administração está aí há uma semana. E em uma semana, foi feito igual ou mais do que nos sete anos do 'Imperialismo Brillinguiano'. Wilfredo Brillinger se apoderou do Figueirense por tantos anos, saiu e deixou muitas cicatrizes, e feridas abertas para serem curadas pelos novos cartolas.

Novo CEO do clube, francês Alex Bourgeois garante que Figueirense não será rebaixado à Série C (Foto: Agência RBS)
O trabalho é árduo e o tempo é curto. Os que lá estão, precisam trabalhar com agilidade, cautela, e comprometimento. E é este comprometimento visto em Alex Bourgeois, por exemplo, que tem de ser visto nos jogadores dentro de campo. São 17 jogos, são 17 "finais". E o Figueirense precisa sair a qualquer custo dessa situação deprimente em que se encontra.

Patrick Silva | @figueiradepre

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