No último sábado, 23, a
Juventus derrotou o Torino pelo placar de 4-0, vencendo mais uma vez o Derby
della Mole (nome do clássico entre as equipes), aumentando a eterna freguesia
dos nossos rivais, a sequencia de vitórias no campeonato e mudando alguma coisa
no panorama dos jogadores.
A grande questão que vinha
sendo falada nos últimos dias eram as atuações de Gonzalo Higuaín. O jogador,
que será eternamente cobrado pelo valor gasto nele, não vinha de boas atuações,
sendo questionado pela imprensa (que adora uma carniça) e por parte da torcida
bianconera, que cobrava de Max Allegri alguma solução para o caso.
Apesar de respeitar Pipita,
também sou daqueles que não enxerga jogador como intocável. Ficar fora das
convocações da seleção argentina por Sampaoli, ver Dybala marcar gols a rodo, carregar
o peso dos 90 milhões e talvez não estar em boa fase técnica parecem pesar no
mental do artilheiro argentino.
Nos grandes times europeus é
natural que haja um certo revesamento entre alguns jogadores, sendo que nos
principais jogos os principais jogadores sempre (ou quase sempre) atuam.
Higuaín sempre jogou muitos jogos pela Juventus desde que chegou no verão passado.
Um teste com as opções do plantel se fazia necessário, principalmente porque
Douglas Costa e Fede Bernardeschi pedem chances na equipe principal e com os
jogadores principais (para que haja maior estabilidade em suas atuações).
Atendendo aos pedidos,
Allegri colocou uma Juve em campo para o clássico da seguinte forma: Buffon,
Lichsteiner, Benatia, Chiellini, Alex Sandro; Pjanic, Matuidi, Cuadrado,
Douglas Costa, Dybala; Mandukic. Douglas Costa e Alex Sandro na esquerda,
fazendo uma dobradinha muito forte e veloz.
Com pouco trabalho durante a partida, Buffon levou a melhor sobre Belotti. Foto: Juventus.com |
Quando Higuaín foi
contratado, pensaram que a Juventus venderia Mandzukic. Após a janela de
transferências e a permanência do croata, pensaram que este seria banco do
argentino. Allegri inventou uma ponta esquerda para Mandzu e este ganhou muito
em seu jogo. Agora, com o retorno para o comando de ataque, Mario levou muitas
das virtudes aprendidas na última temporada e realizou, juntamente com Dybala,
uma movimentação que deixou a defesa adversária sem saber o que fazer.
O placar de 4-0 para nós
reflete muito o que foi nosso time, com Alex Sandro voltando a atuar bem após
algumas partidas irregulares, Lichsteiner provando que foi um erro deixa-lo de
fora da lista da UCL, Pjanic demonstrando que é um monstro e um dos melhores do mundo na posição,
movimentações nas pontas com Costa, Cuadrado e depois Bernardeschi e Dybala
comprovando a ótima fase e o status de craque totalmente merecido.
Assim como a Juve, o Napoli
também conseguiu uma sequencia de seis vitórias consecutivas na Série A. Fato
inédito duas equipes conseguir o feito. O início do campeonato indica que as
equipes brigarão pelo título, com uma Inter correndo por fora e Roma, Milan e
Lazio brigando pelo quarto posto que também dá vaga a próxima UCL. Milan fora
da próxima UCL seria uma tragédia pelos valores investidos e fair play financeiro.
Novas opções, novos
jogadores e novos ventos sopram na mente de Allegri, tudo para fazer uma
Juventus sempre forte e em busca de todos os títulos possíveis. A única coisa
que não muda é que Turim sempre foi e sempre será bianconera.
Fino alle fine, FORZA
JUVENTUS!
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