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A esperança voltou, vamos à praia.

Foto: Lucas Merçon[Fluminense/FFC]


Eu tinha tantas palavras horríveis para dizer sobre o Fluminense durante aquele período de 6 jogos sem vitória, foi um milagre só ter escrito algo durante o jogo contra a LDU, que em retrospectiva parece que foi um milênio atrás e tal qual minha prova de direção, foi uma vitória que ainda nem tive disposição de comemorar como deveria.

Conforme defendi por meses, Gum, o guerreiro do povo brasileiro, retorna das profundezas do departamento médico pra ajeitar a zaga. O fato de também haver um goleiro de verdade ajuda bastante. Além da zaga se ajeitar, surge Richard. Eu simplesmente deixei de cobrar o retorno imediato do Volante Edson, que ao contrário dos outros volantes do elenco sabe roubar bolas e foi parar no Bahia. Ele é alto, marca e o jogo aéreo nunca mais deu problema. E pra quarta feira, na Sul-Americana, contra os novos ricos que não sabem gastar direito, somente um poderá jogar. Esse é o grande dilema que deverá perturbar nossas mentes enquanto aproveitamos esse belo domingo na praia, ou num museu, ou em algum lugar longe do jogo de hoje.

O time está em (re)construção em pleno fim de outubro, ao menos está indo bem. Vencemos com uma defesa competente e um gol de sorte contra o Avaí. Contra o São Paulo, uma noite mágica, o time deles não existiu e se me falassem que era um sósia do Dorival na beira do campo, não duvidaria. A coisa mais patética foi o único zagueiro com estrelinha de bom menino no PES, o popular Rodrigo Caio, caindo feito um saco de batatas e pedindo falta. Deveriam te-lo vendido por 15 milhões de euros quando era tempo, tal qual fizemos com o Gérson. Enfim, com essa duas vitórias a vida voltou a uma quase normalidade e quase dá pra tocar o resto do ano e começar os experimentos, ver quanto tempo falta pro contrato de certos jogadores e começar a esboçar uma barca de dispensados.

Mas nosso próximo jogo é contra a Chapecoense, um time o qual nunca vencemos. Nem nos anos 70, nem quando eles ascenderam à Série A, nem quando depois do time morreu. Eles podem botar 10 cones e o Wellington Paulista que ainda assim ganham por 3 x 1. Tivemos um progresso esse ano e empatamos em Edson Passos, com Marcos Junior salvando o dia e o saudoso Richarlison fazendo um gol e perdendo dois ainda mais fáceis. Henrique Dourado nem viajou, provavelmente vai pra praia. Se ele que não perde vai, por que não nós, aproveitando o bom horário de verão?

O pior é que o time é tão absurdo que depois de escrever tudo isso, é capaz de vencer por 3 x 0, tornando esse texto algo desnecessariamente pessimista. Mas o importante é quarta feira, onde mais um confronto entre o pioneiro do futebol no Rio de Janeiro contra seus restos, novamente pela Sul-Americana. Nunca esqueço que em 2009 o volante Fábio Santos quase matou o Petkovic numa falta e fora isso foram jogos horríveis. Bons tempos.

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