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Quem será o treinador no ano do centenário?


Com uma temporada que ficou abaixo das expectativas para o torcedor botafoguense, a diretoria já começou a pensar na formação da equipe e comissão técnica para o ano de 2018. O time que completa 99 anos de fundação no próximo dia 12, quer se preparar de uma maneira convincente, para que no ano do centenário o saldo ao final da temporada consiga ser bastante diferente ao que foi neste ano. Alguns nomes já estão em pauta pela cúpula do Pantera, que coordenada pelo presidente reeleito para mais um mandato Gerson Engracia Garcia, já espera anunciar nas próximas semanas.

Em uma temporada onde a equipe oscilou altos e baixos, os torcedores não conseguiram ter confiança no time em nenhum momento da temporada. A apática eliminação do time frente o Corinthians no Paulistão, e a inexplicável queda de rendimento e queda na primeira fase da Série C, levam o torcedor a por em questionamento a gestão de Gerson e seus diretores. Por isso, a saída urgente deve ser a chegada de um técnico que possa unir calma, juventude e trabalho.

Os nomes de Dado Cavalcanti, Tarcísio Pugliese e Alexandre Gallo, já foram cogitados por meios de imprensa de Ribeirão Preto e do interior paulista, porém ainda tudo que se sabe é muito pouco. O primeiro dos citados estava na Série B, onde dirigiu o Náutico no começo do campeonato, foi demitido, e depois acertou com o CRB que fazia uma campanha regular, mas onde também acabou sem o emprego. Está no mercado e poderia ser uma boa alternativa.

Já nos outros dois nomes, existe uma enorme distinção de perfil de um para o outro. Enquanto Alexandre Gallo já é um nome conhecido no cenário brasileiro futebolístico, tanto como jogador em sua época quando atuava como zagueiro, como também depois na sua carreira como treinador. Esteve como auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo em 2004 no título brasileiro conquistado pelo Santos, foi o treinador do Inter na conquista da Recopa Sul-americana em 2007 e mais recentemente foi coordenador das categorias de base da CBF. Seu último clube foi o Vitória este ano, onde foi demitido deixando o clube em penúltimo lugar, no qual teve o pior rendimento de sua carreira

Já Pugliese, que é jovem e nunca foi jogador de futebol, começou desde os 19 anos a estudar e fazer estágios na área. O treinador tem pouco mais de 10 anos na função de técnico efetivo e licenciado no futebol, e seus únicos títulos foram dois estaduais do Mato Grosso pelo Luverdense, e um estadual do Amazonas pelo Nacional. Entretanto seu último trabalho foi muito elogiado. Esteve durante três temporadas no Ituano, e foi demitido em meio ao estadual desse ano por uma sequência ruim de resultados. Demissão muito questionada na época.

Entre esses nomes, com perfis muito distintos de um para outro, o Botafogo tenta achar o nome certo para estar a frente do clube em um dos anos mais importantes e simbólicos de sua história. O centenário que começa a ser comemorado no dia 12 de outubro, é esperado por todos em Ribeirão Preto como um período de mudança de ares e retomada nas conquistas pelo Tricolor mais amado do interior paulista. O maior clube da cidade precisa mostrar a força que tem.

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