Em seu segundo jogo seguido diante de sua
torcida, o Fluminense encarou
o Bahia na noite deste domingo em jogo válido pela 17ª rodada do Brasileirão.
No duelo de tricolores, a expectativa era
de um jogo franco e muito movimentado
tendo em vista as características de ambos os times que priorizam
a saída em velocidade para o ataque e contam com dois atacantes
que passam por uma fase iluminada: Pedro e Gilberto.
No entanto, o retrospecto do time baiano
como visitante reduzia o brilho
de seus jogadores, afinal eram 6 jogos disputados, com 5 derrotas e
1 empate. Por outro lado, o tricolor carioca vinha embalado pela última
vitória na Sulamericana contra o Defensor (URU) e com a necessidade
de somar pontos para se aproximar ao bloco de cima da tabela.
Como esperado, a partida começou com muita
intensidade por parte das duas
equipes que valorizavam a posse da bola com trocas de passes envolventes
e uma marcação alta, no campo ofensivo do adversário.
Nestas circunstâncias, a solução era a
individualidade dos jogadores mais
habilidosos que conseguiam quebrar essa marcação justa e aproveitar
o espaço para armar novas jogadas. Essa responsabilidade ficou
para Matheus Alessandro e Zé Rafael, ambos meia-atacantes insinuantes
que ditaram o ritmo do primeiro tempo.
Pelo lado do Fluminense, Matheus Alessandro
foi mais eficiente e
ajudou o tricolor carioca a sair na frente no placar. Após uma bela finta,
o atacante cortou seu segundo marcador e tocou para Pedro que, de fora
da área, chutou sem chances para o goleiro Anderson.
Depois do gol, o normal seria se o
Fluminense melhorasse ainda mais seu
desempenho devido ao anseio de seu rival para empatar a partida e, portanto,
mais espaço para construir jogadas.
Porém, viu-se um Fluminense cada vez mais
retraído, sendo pressionado
pelo Bahia e levando muito perigo principalmente nos escanteios
cobrados pelo meia Vinícius. Pouco a pouco o tricolor baiano
ia
se aproximando do gol de empate.
No segundo tempo, o Fluminense foi ainda
mais tímido e dependia de jogadas
trabalhadas entre Matheus Alessandro e Pedro, os jogadores mais lúdicos
que, esporadicamente, eram capazes de prender a bola no campo ofensivo
e dar uma certa tranquilidade aos zagueiros. Mas não o suficiente.
Aos 36 minutos, vindo do banco, Élber fez
uma jogada pela direita e cruzou
para Edigar Junio, entre os dois defensores, empatar a partida.
Com
o resultado adverso, não restou alternativa senão se lançar ao ataque,
mas àquela altura, o meia Sornoza já havia sido substituído por contusão
e consequentemente, o Fluminense ficou com ainda menos forças para
tentar resgatar a vitória.
Com o resultado, o tricolor das laranjeiras
acumula seu quarto tropeço
contra os times que lutam para fugir do rebaixamento: dos 6 jogos
contra os últimos colocados, são 3 derrotas, 2 vitórias
e 1 empate. Um rendimento pífio que merece atenção e há de ser melhorado.
Está claro que o time não brigará por posições mais nobres no campeonato,
mas pontos como estes são preciosos para que o clube não
passe
o sufoco na reta final da temporada e possa se concentrar na Sulamericana,
competição eliminatória que pode premiar um elenco longe de
ser brilhante, mas com peças individuais decisivas e de suma importância
para a equipe.
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ST
Caio Ramos
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