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A síndrome do 6x1

Foto: Superesportes
Saudações, bebês.

No dia 5 de dezembro de 2011, o Cruzeiro Esporte Clube conquistou o maior título de sua história, a goleada de 6x1 sobre o Galo. O contexto era o seguinte: o time azul estava à beira da segunda divisão e bastava uma simples vitória do Atlético, que já estava livre da degola, para afundar de vez o rival. 

Entretanto, apesar das teorias conspiratórias apontarem que o Alvinegro teria vendido o jogo, foi notória a falta de comprometimento dos jogadores, que inclusive fizeram muita farra dias antes do jogo, com direito a churrasco e tudo mais. O resultado foi tão catastrófico que jogadores fraquíssimos como Roger Flores, Fabrício e Anselmo Ramon deitaram e rolaram naquele dia, se tornando ídolos maiores do Cruzeiro. Tudo bem, cada qual com seu cada qual.

E é justamente essa euforia toda citada acima que eu chamo de "Síndrome do 6x1". Agora, nos dias atuais, o roteiro é quase o mesmo: jogo decisivo, rival em uma crise federal (ou Polícia Federal) e o Galo em boa fase. Por isso, depois do trauma de quase oito anos atrás, eu, pessoalmente, tô um pouco receoso. Afinal, o futebol é uma mulher sem coração. 

Acompanhando o Instagram do nosso clube e dos jogadores, é muito perceptível o clima bom na Cidade do Galo. Cazares zoa o Otero, que zoa o Ricardo Oliveira, enfim, tá tudo muito lindo. Porém, tenho medo que toda essa alegria resulte num jogo deplorável amanhã. Será que o Patric tá fazendo aquele churrasco pra galera?

Muitos torcedores estão confiantes em uma classificação tranquila, mas não se dão conta que é um cenário perfeito para a ressurreição de um Cruzeiro que vive talvez o pior momento da história. 

Por favor, Galo, não deixe isso acontecer.

FORTE ABRAÇO

@victokkk

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