Reprodução: Trivrela
O vila sempre carregou consigo marcas impactantes , o time do povo, o time da raça. Nos últimos tempos um vem ganhando força, o time que tem torcida e a torcida que não tem time. Resultado de anos sem conquistas e campanhas sofridas, começamos a observar uma nova geração sem ídolos, jogadores símbolos de identidade.
Posso dizer que faço parte dessa geração, não cheguei perto de ter o prazer de assistir os times de 70, 80 e 90. Por isso, apenas escuto o saudosismo de meu pai com as histórias dos tempos áureos de nosso clube. Ele sim possui dezenas de símbolos que o enche de orgulho.
De minha parte, o único reconhecido como ídolo é o Frontini, não é o jogador mais técnico que já vi, longe disso, mas é o que quando o Vila precisou e ele estava lá, ele fez. Nessa prateleira colocamos o Robston, talvez o Moisés e é isso.
Ter ídolos significa que tivemos uma campanha vitoriosa. Em uma década encontramos três jogadores que nos marque? É muito pouco para um time como o Vila Nova. Não entra nessa questão jogadores técnicos e que tiveram seus bons momentos no clube, não passaram disso, bons momentos que não marcaram a história.
Essa geração precisa urgente de novos símbolos, com novos símbolos vai se conectar cada vez mais com o clube. Corrigindo, nós merecemos. Nessa temporada destaco um candidato, Rafael Santos. Chegou, fez besteira, se redimiu e vem jogando um absurdo. Além disso, é o reflexo do que gostamos, espírito brigador, defendeu as cores em inúmeras oportunidades. Rafael, por favor, conquiste algo, quero te colocar nessa prateleira de ídolos.
Em muitos anos vimos vários candidatos se queimando na reta final, eles tinham tudo, a oportunidade, nossa admiração do momento, faltava tão pouco para marcarem a história e não deu certo. Alguns ainda estão no clube, Wesley Matos e Alan, os dois com passagens iniciais, sairam e voltaram.
Apesar da queda de produção de ambos nos últimos tempos e declarações controvérsias de um deles, ainda estão no páreo. Ainda da tempo. Sei que eles mais do que ninguém querem isso, nesse momento a história deles se fundem com a do clube, a história marcada por vitória de um, vai ser a de outro.
Nos resta aguardar e torcer, que os ventos mudem, que o trabalho melhore e no final do ano somos presenteados com um acesso e novos ídolos. Que as histórias de ninar que conto para meu sobrinho envolvendo o vila, ganhe novos personagens.
Mas se no fim não der certo, continuaremos nós torcedores como o símbolo necessário para o Vila Nova.
6 Comentários
Perfeito o seu texto é de arrepiar!!!!
ResponderExcluirTexto que deveria chegar na Diretoria, Comissão Técnica e nos jogadores, talvez abra os olhos desse elenco, pois acredito mt que eles tem mt mais potencial do que esse que vem mostrando nesse série B.
ResponderExcluirParabéns Ana, belo texto.
Rafael Santos o Melhor Goleiro que chegou ao vila após o Max.
ResponderExcluirÓtimo texto, a nova geração precisa de histórias felizes pra contar, é de arrepiar seu texto,representa bem o que sinto.
ResponderExcluirParabéns!
ResponderExcluirÓtimo texto, esse e o sentimento da torcida colorada. O quase!
Quase campeão goiano;
Quase serie A;
Quase passou do Juventude;
Quase passou da Ferroviaria;
E nessa serie B. Tudo caminha para o quase rebaixamento.
Parabéns!
ResponderExcluirÓtimo texto, esse e o sentimento da torcida colorada. O quase!
Quase campeão goiano;
Quase serie A;
Quase passou do Juventude;
Quase passou da Ferroviaria;
E nessa serie B. Tudo caminha para o quase rebaixamento.