(Foto: Lucas Merçon-FFC)
No final do SĂ©culo XVI o cĂ©lebre dramaturgo William Shakespeare escreveu uma peça teatral que se tornou imortal: "Sonho de uma noite de VerĂ£o".
Ontem, no MaracanĂ£, o Fluminense criou um roteiro tĂ£o fantĂ¡stico que faria com que o escritor inglĂªs sentisse inveja do Tricolor das Laranjeiras.
Na peça, o britĂ¢nico faz uso de seres mitolĂ³gicos como elfos, fadas e amazonas. Nem mesmo a criatividade de Shakespeare conseguiria criar um ser como Yony GonzĂ¡lez: frio, letal na cara do gol e que faz dancinhas insinuantes quando comemora o tento.
Pedro iludiria qualquer criatura mĂ¡gica com o toque de calcanhar/chaleira/chilena que serviu o colombiano. AtĂ© quando nĂ£o faz gol o, camisa 9 Ă© decisivo.
Marcos Paulo encantou e desecantou marcando os seus dois primeiros gols pelo Fluminense. Logo com 1 minuto de jogo, o jovem tricolor fez com que os 30 mil torcedores no MaracanĂ£ vissem o sonho da classificaĂ§Ă£o se tornar realidade sem sustos, o pesadelo no maior templo do futebol mundial "hablava castellano".
O Flu escreveu mais um capĂtulo lindo de sua histĂ³ria, a torcida atĂ© agora se encontra no encantamento que os jogadores proporcionaram em campo.
Os atletas do Fluminense provaram que uma noite de inverno tricolor Ă© muito mais fantĂ¡stica que uma noite de verĂ£o shakesperiana.
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