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Está valendo o custo-benefício?

Reprodução: Douglas Monteiro/VNFC

Nos últimos tempos tem acontecido de forma mais efetiva os debates sobre responsabilidade fiscal, as certidões necessárias para manter os clubes operando e as regras do Profut.

Sem estender para a complexidade dos números e análises necessárias, podemos olhar esse quadro no Vila Nova de forma mais simplificada. No último balanço divulgado de forma oficial, Maio de 2019, foi informado que o custo da folha geral do clube é de 868 mil reais.

Para alguns clubes é o famoso "trocado", para o vila significa uma das maiores folhas de todos os tempos, por consequência um dos maiores investimentos. Paralelamente a isso olhamos a tabela do campeonato, estamos na 15° colocação, com 15 pontos de 42 disputados.

Para você torcedor, está um custo-benefício positivo? Pois para mim é resposta é óbvia, não.  Podemos seguir a linha desde o início do "planejamento" de 2019, em dezembro de 2018. Mantivemos o Diretor de futebol, ele fez a contração do técnico, entre polêmicas cai o diretor.

Chega outro e logo o primeiro técnico pede dispensa, era questão de tempo ser demitido também. É contratado um treinador com certo nome, porém sem bons trabalhos recentes, e de metodologia completamente diferente da que vinha sendo aplicada. Ele é demitido e agora chega outro técnico, com outro estilo da mesma forma.

Em época de valorização de planejamento, tivemos 5 cérebros com convicções completamente diferentes e em tempos alternados colocando suas idéias sobre o time.

O resultado é que assistindo os jogos, no lugar de algo que flui e se encaixa, o time parece uma colcha de retalhos, cheia de remendos.

Não é mais permitido no futebol erros de grandes proporções econômicas, as contas estão chegando para todos. Diretoria sempre matou no peito ao dizer do "planejamento" e "trabalho", mais do que nunca precisamos deles.

@analivia_dias

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