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Aquele 1%...


(Divulgação: Internet)

O que uma dupla que canta Sertanejo Universitário  e um dos maiores dramaturgos da história do Brasil têm em comum? 

Nélson Rodrigues e a dupla Marcos & Belutti nos ensinam, de uma forma simples, que a totalidade nunca será positiva. Torcedor Tricolor, esse texto é para você.

Segundo o Datafolha, o Fluminense só domina 1% dos corações brasileiros, nada tenho a lamentar, apenas enaltecer o papel desse clube.

No ano de 2015, o universo da MPB foi abalado por uma música que nos alertava sobre os comportamentos que nos são impostos pela sociedade fortemente influenciada pela cultura judaico-cristã.

A música "Aquele 1%" reforça uma crítica sobre essa cultura que defende a postura de um homem que paparique a sua companheira como se o envio de flores e o puxar de uma cadeira fossem o suficiente para que esta se apaixone por ele. Uma espécie de ritual enfadonho que mascararia as verdadeiras intenções do personagem da música.

O 1% seria a parte que o protagonista insiste em esconder mas aparece como uma força oculta que é mais forte que os outros 99% juntos. O Fluminense resiste no futebol antes de todos e se recusa a desaparecer do cenário nacional,  não há maioria que nos faça calar.

Vinicius Poeta foi o autor desta música que foi um sucesso estrondoso. Não sei de onde veio a inspiração desta música, porém, a ideia defendida pelo compositor pode ser encontrada na criação de Nélson Rodrigues.

O dramaturgo e cronista esportivo tricolor defendia o Fluminense veementemente. Uma das suas frases mais icônicas foi "a unanimidade é burra".

Com a sua genialidade impar, Nélson Rodrigues nos alertou sobre a importância de ser Tricolor. Em um mar de rubro-negros, o Fluminense está presente para que o "todo" nunca exista.

E como nós sabemos, aquele 1% é a melhor parte da música e a melhor parte do futebol também.

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