(Foto: Mailson Santana/Fluminense FC)
O termo "Lobista" ganhou na cultura brasileira um significado distorcido. Para a maior parte da opiniĂ£o pĂºblica, essa prĂ¡tica estĂ¡ diretamente ligada a uma ilicitude. Mais precisamente, sendo observada no meio polĂtico nacional.
MarcĂ£o nĂ£o Ă© deputado nem vereador, o ex camisa 5 tricolor foi um dos jogadores mais emblemĂ¡ticos do Fluminense no sĂ©culo XXI, por mais de 7 anos envergou o manto tricolor. Quando ele pisou nas Laranjeiras o clube vivia um dos seus momentos mais tenebrosos e o seu carisma dava um sopro de felicidade para o doĂdo coraĂ§Ă£o do torcedor do Flu.
Talvez, por isso, o "Lobby".
Esse termo em inglĂªs significa "corredor" e o que mais se ouvia nos corredores do MaracanĂ£ era o clamor pela efetivaĂ§Ă£o de MarcĂ£o para que ele se torne tĂ©cnico do Fluminense. Os lobistas tricolores nĂ£o praticavam nenhum crime, sĂ³ rememoravam o carisma de uma personalidade ligada afetivamente ao clube.
Como bons praticantes de "Lobby", muitos tricolores invadiram as redes sociais do Flu para que a diretoria entenda que o antigo camisa 5 deve se tornar o treinador nas Laranjeiras. Cabe agora a direĂ§Ă£o desta vitoriosa instituiĂ§Ă£o julgar o que deve ser feito.
Os corredores do MaracanĂ£ nĂ£o sĂ£o celas de prisĂ£o, MarcĂ£o nĂ£o Ă© polĂtico corrupto, a torcida do Fluminense nĂ£o representa nenhuma empresa. Pedir MarcĂ£o como tĂ©cnico do Tricolor nĂ£o Ă© ilegal, Ă© bem legal.
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