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Era Pia Sundhage

São 11 amistosos, 6 vitórias, 4 empates e 1 derrota, 26 gols marcados e apenas 5 gols sofridos

Time escalado para o jogo contra o Canadá na última terça feira (Reprodução/A2M CBF)


Nesta última semana aconteceu o Torneio da França, dividido em três rodadas, com 4 seleções, sendo elas, França, Brasil, Canadá e Holanda. Nossa seleção começou jogando contra a vice-campeã mundial, em que empatamos o jogo, ficando 0x0, logo depois, pegamos as donas da casa, foi nessa partida que aconteceu nossa primeira derrota pós Copa do Mundo, por 1x0, por fim, jogamos contra a seleção canadense, conseguindo o segundo empate na competição, sendo o placar 2x2.

Desde que a treinadora sueca Pia Sundhage assumiu o comando da seleção principal temos visto muitas mudanças, das convocações até o esquema tático. De agosto de 2019 até agora foram 11 partidas, com 6 vitórias, 4 empates e apenas 1 derrota. Após esses últimos 3 amistosos se encerra os teste da treinadora, pensando no time que disputará as olimpíadas. Ainda teremos mais alguns amistosos, que poderá ser uma prévia do time olímpico.

Uma análise que pode ser feita durante esse período de amistosos é que a seleção na era Vadão e na era Pia são completamente diferentes, temos um time mais organizado em setores que eram pouco explorados, jogadoras sendo aproveitadas em funções que realmente são boas, um ataque consistente e uma defesa bem trabalhada, dessa forma, é impossível dizer que não aconteceram mudanças.

Jogadoras em aquecimento no último treino antes do jogo contra o Canadá (Reprodução/AM CBF)

Por outro lado, é necessário que se avalie as falhas que aconteceram nos jogos: treinar pênaltis é extremamente necessário; ainda precisa encaixar o meio campo de forma que fique mais consistente; é fundamental que ocorra uma melhora no condicionamento físico das atletas, muitas vezes nos falta "perna", já estão cansadas no segundo tempo e ainda tem um pouco a melhorar na defesa.

Pensando nessa melhora é preciso voltar a falar que o período de testes foi encerrado, mesmo que não tenha sido visto nomes diferentes. Deve-se rever a forma que é feita a convocação e, principalmente, o que é levado em conta. Natasha, goleira que estreou neste último torneio, é uma boa opção na posição, é a mais alta e tem um bom posicionamento em todo o jogo, usando o pé e também boas defesas. Além disso, é um dever rever alguns nomes, pensando "elas precisam estar mesmo aqui, ou estou apenas repetindo o de sempre?".

É óbvio que muitas jogadoras que estão há um tempo na seleção e estão em boas condições de jogo precisam ser testadas de outra maneira, como a Marta no último jogo, deixando de ficar como segunda atacante, indo mais para a ponta. Mas será que ainda é útil repetir incansavelmente os mesmos nomes?

Portanto, com os amistosos fica muito mais fácil ver esses erros citados e melhorá-los visando um bom desempenho durante Tóquio 2020, já podemos até sonhar com uma classificação às fases mata-mata, quem sabe.

De forma geral, a era da técnica bicampeã olímpica tem se mostrado muito boa é promissora

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