Faça Parte

O Silêncio no futebol brasileiro


Historicamente jogadores de futebol não são conhecidos por defender ideologias e pensamentos sociais, se limitam ao campo, respostas robóticas e clichês. Porém agora, o mundo está enfrentando um problema que atinge a todos, inclusive eles, seus times, tanto em termos financeiros, quanto de saúde. E agora, esse silêncio está gritando.

A maioria mantém as postagens tradicionais coordenadas por toda uma equipe de marketing. Longe de mim querer que assumam uma luta, porém esse papel de morador de Nárnia me incomoda.

Representam milhares de torcedores, vestem camisas com vários significados. Podemos ir da luta de trabalhadores da mineração na Alemanha, que formou vários times tradicionais, industriais na Inglaterra, que também fez surgir vários times, até a democracia Corintiana.

Querendo ou não, o símbolo que paga o salário deles, a tradição que mantém milhares de torcedores ligados e por consequência faz a roda do futebol girar, passa por tudo isso. O mínimo que esperamos era que essa tradição fosse honrada.

E hoje, essa geração de jogadores é omissa. Clubes brasileiros estão forçando a volta sem apresentar um mínimo plano seguro, esses caras têm visibilidade para fazer um estrondo, mas encontramos silêncio.

Mas não posso deixar a omissão, falta de senso ou o mínimo de compaixão apenas nas mãos dos jogadores. A CBF vêm tratando a pandemia da mesma forma que sempre viveu, desleixada, preocupada apenas com o que vão lucrar ou deixar de lucrar.

Sem socorro efetivo aos clubes, por consequência aos jogadores, sem pronunciamentos. Silêncio.

O futebol têm mania de varrer problemas para de baixo do tapete, os gritos da sociedade são abafados nas quatro linhas, sempre foi assim, minha ilusão foi pensar que talvez essa situação mudaria. Mas o silêncio permanece.

@analivia_dias

Postar um comentário

0 Comentários