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Era uma vez um ex-jogador, que virou comentarista, conhecido desde a época de atleta, como um cara educado e calmo, como comentarista opiniões calmas e sempre tentando ficar bem com todos. Esse ex-jogador/comentarista viralizou a pouco tempo por pedir licença para usar o xingamento “Bananão”, tamanha sua calma e talvez, inocência. Esse rapaz, obviamente, é Caio Ribeiro.
Um rapaz sempre tão centrado, mas que saiu do sério, ao ver Raí, também ex-jogador e que hoje ocupa o cargo de coordenador técnico do São Paulo, clube pelo qual Caio foi revelado, criticando o atual presidente Jair Bolsonaro e suas atitudes durante a pandemia.
Caio diz que Raí colocou seus posicionamentos políticos na declaração acima do clube, mas não teria Caio, também colocado o seu posicionamento na ríspida crítica feita?
Será que o ex-jogador também ao ver o técnico Renato Gaúcho virar consultor informal do presidente da república, também acha que futebol e política não podem se misturar? Ou ainda, será que Caio já pediu para Felipe Melo se concentrar em jogar apenas futebol e não falar de política?
Tal qual seu companheiro de emissora, Tiago Leifert, Caio Ribeiro provavelmente acha que esporte e política não devem se misturar. Mas ora, boa parte das melhores histórias do esporte só aconteceram, justamente por causa dessa mistura.
Foto: Wikipedia
Fico curioso para saber o que pensa o “bananão” Caio Ribeiro sobre estas histórias.
Não só de Caio, como de outros comentaristas e influenciadores que pensam da mesma forma, que gentilmente chamo de "Caios Ribeiros" no título.
Criticar as atitudes do presidente e cogitar um possível retorno das atividades no futebol, enquanto nas mesmas cidades são abertas covas coletivas, não é uma questão política, é uma questão de bom senso, caráter e humanidade.
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