Vinícius Moura é narrador da Rádio Globo/CBN e na entrevista nos contou como foi a trajetória para chegar até a Rádio CBN, situação vivida com o Galvão Bueno quando criança e muito mais.
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Créditos da Imagem: Reprodução/ Twitter Oficial Vinícius Moura |
A entrevista está bastante descontraída e bem legal, vocês conhecerão um pouco mais o locutor esportivo. Vamos as respostas do jornalista:
ME
CONTE UM POUCO SOBRE O VINÍCIUS MOURA?
Eu tenho 29 anos, sou de Goiânia e eu cursei jornalismo
na Universidade Federal de Goiás, tendo a formação concluída no ano de 2011.
Quando eu era um estudante, participei de um projeto de
transmissão esportiva, que era comandado pelos alunos da UFG (Universidade
Federal de Goiás). Com isso, o projeto proporcionava as transmissões direto do
estádio, levando narradores, repórteres, comentaristas e produtores. Atualmente
o projeto está ativo.
Fiquei nele 2 anos e depois fui para a Rádio 730, ficando
um ano como estagiário e 2 anos como contratado pela emissora. Depois desse
período, surgiu uma vaga em 2012, na cidade de São Paulo, aqui na Rádio CBN.
QUEM
TE SERVIU DE INSPIRAÇÃO PARA SER JORNALISTA ESPORTIVO? JÁ QUE É NARRADOR,
APRESENTADOR E REPÓRTER.
Eu sempre quis ser narrador, com isso, quando criança
sempre ouvia as rádios de Goiânia e assistia as transmissões da TV. Todos os
comunicadores que eu acompanhava, de alguma maneira mexeram com o meu
imaginário.
Em Goiás, tem um narrador que chama Edson Rodrigues, era
um narrador que eu acompanhava nas transmissões das partidas dos times goianos.
Já nas transmissões televisivas, eu tentava acompanhar a maioria dos jogos que
tinham. Esses jogos tinham o comando do Galvão Bueno, então ele ficava na minha
mente, fazendo que eu repetisse os bordões, com isso eu tive certeza que essa
era a minha profissão desde pequeno.
Atualmente, um cara que eu me inspiro desde que comecei
acompanhar o rádio de São Paulo é o Oscar Ulisses. Não somente pelo narrador
que é, mas pela grande pessoa. Ele é um grande professor.
Meu maior sonho na profissão era ser narrador, e hoje já
consegui me estabilizar na função.
A próxima etapa é chegar em uma televisão, ser narrador
de um TV, e levar o meu conhecimento do rádio para um outro veículo de
comunicação. É algo que mexe comigo, de querer narrar vários esportes na
televisão.
QUAL
O SEU MAIOR MEDO?
Dentro da área que trabalhamos é sempre perder espaço,
não ter as oportunidades que desejamos. Então a gente teme a perda de espaço,
falo no geral como jornalista.
QUANDO
VOCÊ TINHA 7 ANOS, O GALVÃO BUENO ESTAVA EM GOIÂNIA, SUA CIDADE NATAL. QUAL FOI
A SENSAÇÃO DE FICAR NO LADO DO NARRADOR?
Foi em 1998. Eu participei do programa da afiliada da TV
Globo, em Goiânia. Quem me ajudou a chegar perto dele foi o Jorge Kajuru, hoje
senador. Foi bacana, e me marcou bastante, dando mais vontade de seguir aquele
caminho.
Além dessa participação, ele me convidou para assistir o
jogo na cabine do Serra Dourada, para a partida entre Goiás x Palmeiras, em
1998. Na cabine estavam os cantores Gian e Giovani, uma dupla sertaneja, o
Falcão e José Roberto Wright. Assistir na cabine ao lado do meu pai, e isso foi
demais para mim.
QUAL
JOGO FOI O MAIS MARCANTE NA SUA CARREIRA?
Difícil falar um, como sou muito novo na profissão,
comecei a narrar em 2008, no meu primeiro ano de faculdade, totalizando 12 anos
de carreira.
Mas nesse período temos alguns jogos marcantes, como as
primeiras transmissões, que ficam marcadas pelo o nervosismo e que ficarão
eternizadas.
Lá no início em 2009 pela UFG, eu fiz dois jogos, que
para um garoto sempre marcam, que foi a final da Copa do Brasil entre Inter x
Corinthians, no Beira Rio, jogo que foi In loco (direto do estádio). E para
essa partida saímos de van de Goiânia até Porto Alegre. No dia seguinte,
fizemos a partida pela libertadores entre o Grêmio x Cruzeiro.
E ainda naquele ano, fizemos a última partida entre
Flamengo x Grêmio pelo o brasileirão, ano que o Flamengo se tornou hexacampeão
brasileiro.
Agora já em São Paulo, eu não estava na narração, mas eu
estava na abertura da Copa do Mundo de 2014, aqui no nosso país. Então, esse
dia me marcou e emocionou bastante.
QUAL
A SUA ROTINA?
Na rádio fizemos de tudo, eu jogo em várias posições, e
gosto de fazer isso. Atualmente atuo mais como narrador e apresentador das
jornadas esportivas, mas isso não impede de atuar como repórter e produtor.
Agora tenho participado, apresentado e produzindo o
podcast “Rodada Globo/CBN”, um projeto do Sistema Globo de Rádio, uma forma de
comunicar nessa nova plataforma. O projeto do podcast eu tenho a parceria do
Gabriel Dudziak.
O
QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER NOS TEMPOS LIVRES?
Agora tempo que não falta. Depois que eu entrei para as
transmissões esportivas, nunca tive tantas folgas nos finais de semanas
consecutivas, porque sábado e domingo são dias que eu trabalho, principalmente
no domingo, sendo uma rotina constante desde 2008.
No momento, agora tem sobrado bastante tempo para ler
livros, assistir alguns seriados e jogos antigos. Os jogos estou tentando ver
uns da NBA. Na época assistir alguns, mas eu era pequeno, com isso, comecei
assistir os principais jogos de 91 para cá.
Eu tenho gostado de assistir esses momentos do esporte
americano que eu perdi.
O narrador mandou um vídeo para os leitores e colunistas do site linhadefundo.com, vejam:
Créditos do vídeo: AmaralFFC
Créditos do vídeo: Futebol No Rádio
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