Em dezembro de 2019, o Fluminense anunciou Odair Hellmann como seu novo tĂ©cnico. No dia 11 daquele mesmo mĂªs, ele participou da coletiva de apresentaĂ§Ă£o no seu novo clube e tentou apagar a imagem que ele construiu treinando o Internacional de Porto Alegre.
Muitas perguntas tocavam no fato de Odair ser considerado um tĂ©cnico retranqueiro, os desempenhos do Colorado contra o Flamengo na Libertadores e contra o Athletico na Copa do Brasil chamaram atenĂ§Ă£o dos torcedores brasileiros. Nesses dois confrontos, o time do Internacional pouco atacou, atĂ© mesmo quando precisava fazer gols, a equipe do Beira-Rio se mantinha fechada e inepta ofensivamente.
Odair rebateu os jornalistas, ele afirmou que nao gostava de "rĂ³tulos" e que cada confronto tinha a sua particularidade. Aparentemente, as "particularidades" de Hellmann se repetem ao ponto de se tornarem uma rotina, todos os jogos do Fluminense de Odair sĂ£o iguais (e feios).
Essa contradiĂ§Ă£o Ă© uma charada digna de uma esfinge. Assim como os pobres moradores de Tebas, nĂ³s nĂ£o encontramos uma maneira de decifrar a charada que nos Ă© imposta. A "Esfinge Odair" fala uma coisa e nos entrega o oposto, quando apontamos essa falta de coerĂªncia, ele diz que estamos errados e nos devora com mais uma derrota.
Para os Tricolores que ainda defendem Odair (se Ă© que eles existem) eu proponho esses enigmas que resumem o Fluminense de 2020:
"Como nĂ£o rotular um tĂ©cnico que sempre joga da mesma forma?"
"Como jogar visando o contra-ataque com jogadores lentos?"
"Como buscar a vitĂ³ria se o time sempre parece estar jogando pelo empate?"
Resolva-os, ou seremos engolido para a Série B do ano que vem.
0 ComentĂ¡rios