Pelo segundo jogo seguido o Flamengo
entrava em campo com seu terceiro goleiro. E por qual razão? Os dois que estão
a frente de Gabriel Batista na hierarquia estão fora devido a terem contraído a
COVID-19. Por sinal, lembra do jogo da semana passada com o Santos? Aquele do
VAR infinito? Já são três que estiveram em campo na partida que estão fora de
combate devido ao Coronavirus, já que Raniel, atacante do peixe, também testou
positivo.
O jogo contra o Fortaleza foi
mais onde Dome aplicou seus conceitos de sempre rodar o elenco e descansar
jogadores. Dessa vez Thiago Maia, Pedro Rocha e Gabigol foram os poupados da vez, dando
lugar a Gerson e Michael, com a manutenção de Pedro como titular. E o início de jogo parecia muito
uma continuação da partida da ultima quarta. O Flamengo começava pressionando o
adversário, afundando o Fortaleza na sua própria área e criando chances.
E logo aos seis minutos isso foi traduzido em bola na rede. Novamente com ele, Everton Ribeiro. O craquinho, devidamente homenageado com um texto brilhante do amigo Gabriel, recebeu de Arrascaeta e cruzou de três dedos na medida para Pedro. O atacante matou no peito e chutou para o gol. O goleiro espalmou no pé do camisa 7, que poderia simplesmente ter chutado e afundado a bola na rede, mas para o craque, uma saída que ninguém viu. Ribeiro deu um totozinho por cima do goleiro e completou de cabeça para o fundo da rede. Golaço.
Tudo muito bem, o Fortaleza não
conseguia se acertar em campo e o Flamengo seguia com seu jogo de pressão. Mas
o que se vê atualmente é um time que não consegue se ligar por muito tempo.
Vendo jogo em casa o amigo que mora comigo disse a seguinte frase “Os jogos do
Brasileirão esse ano poderiam durar só 20 minutos, pandemia tá aí, não tem
necessidade de muito mais que isso”. Dessa vez nem aos 20 chegamos para que o
time desligasse. Aos 11 Isla comete pênalti extremamente juvenil em Osvaldo,
que cobra e empata. Logo em seguida outra jogada pela esquerda e bola no
travessão de Gabriel Batista. O jogo que se encaminhava para ser tranquilo
ficou tenso, aberto e com chances para os dois lados.
O que não se repetiu no segundo tempo. O jogo aberto se tornou chato, um sacrifício de se assistir. Esse sacrifício durou basicamente até o fim do jogo. Num segundo tempo pobre de jogadas, Flamengo e Fortaleza fizeram quarenta e cinco minutos bem ruins. Para o torcedor foi um jogo absolutamente irritante de se ver. Gabigol entrou no intervalo e pouco acrescentou na partida em termos de jogada. Mas como camisa 9 está ali pra empurrar a bola pra dentro, aos 42, em cruzamento de Matheuzinho, o camisa 9 estufou a rede pra garantir os três pontos.
Reprodução: Twitter Oficial/Gabigol
Só que o que aconteceu em 2019 cada
vez mais me parece que foi um grande devaneio. O Flamengo desse campeonato
ganha irritando. O Flamengo desse campeonato ganha e o que se comenta é a
possível briga entre treinador e atacante. O Flamengo desse campeonato é o que gasta
milhões em jogadores que não dão retorno técnico, afinal já diria o famoso
áudio da internet: Não se paga 13 – imagina 30 – milhões em jogador do Goiás.
E mesmo com tudo isso ao momento
que escrevo esse texto ainda estamos em segundo lugar do campeonato. O Flamengo
jogando mal é vice líder do Brasileirão. Seguimos, de um jeito ou de outro.
No mais,
Saudações Rubro-negras!
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