Faaaala, Turma da Fuzarca!
Barbosa nasceu Moacir e vive eternizado como o MAIOR em São Januário.
As histórias de Vasco e Barbosa se cruzam em 1945, quando o arqueiro chega ao Clube do Povo, conquistando sua titularidade em 1946. Com o Vasco, Barbosa conquistou o Mundo antes da Seleção Brasileira vencendo o Real Madrid (um dos melhores Real Madrid de todos tempos), além dos títulos continentais (um desses torneios do continente, venceu o Penarol que era base daquele time de 50 do Uruguai, e ficou conhecida como a revanche do maracanazzo) e estaduais. Viveu e foi um dos pilares do Expresso da Vitória (um dos maiores times já visto em todo mundo). Barbosa é o terceiro goleiro que mais atuou pelo Gigante e o segundo com mais títulos (só perde para o Felipe, o Maestro).
Barbosa cometeu o crime de ser Preto no Brasil. O maior de todos os tempo, por anos ficou marcado com sua única falha: o gol do Uruguai, em 1950. O racismo velado em críticas contra um único lance fizeram com que Barbosa vivesse anos com a sombra de ter perdido a Copa. E não só ele sofreu, mas seus sucessores foram questionados se um goleiro poderia ser Preto. Dida e Jefferson, após anos, vestiram a Amarelinha.
Ontem(27), quando o goleiro completaria 100 anos (morreu com 79), no empate do Vasco por 2a2 diante do Madureira, vimos lindas homenagens ao Maior de todos. E seria lindo se ele pudesse estar presente, ver a sua torcida, em êxtase, o aplaudindo.
Grato,
Matheus Freitas
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