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Bolero Tricolor

 

(Foto: Marcos Ribolli)


No último sábado, ocorreu um duelo entre tricolores no estádio do Morumbi. Os donos da casa empataram com Fluminense na estreia de ambos os clubes no Brasileirão de 2021, o jogo acabou tendo um gosto amargo para os dois clubes e seus respectivos adeptos.


Pelo lado do Tricolor Carioca, a boa atuação da equipe foi prejudicada devido ao  pênalti ridiculamente perdido por Nenê. O experiente meia caiu na pilha dos atletas do São Paulo antes da cobrança da penalidade e perdeu a oportunidade de abrir o placar para o Time de Guerreiros ainda na primeira etapa do jogo. 


Os são-paulinos também têm sobre o que reclamar, apesar de uma atuação sem muita criatividade em que viram o rival do Rio de Janeiro dominar boa parte do encontro, deve-se destacar um pênalti obsceno cometido pelo irresponsável Egídio sobre o atleta Rojas. Ficou evidente que Benítez e Daniel Alves são os principais jogadores do elenco de Hernán Crespo e suas ausências acabam, quase que por completo, com as tramas ofensivas do Soberano. 


Apesar das falhas técnicas de alguns jogadores (notadamente de Egídio e de Nênê) e doo erro cabal da arbitragem ao não marcar a penalidade máxima para o São Paulo, o resultado foi justo. O Fluminense não teve competência para marcar qualquer gol nas suas chances criadas e a equipe paulista pouco criou para buscar um resultado melhor que um empate.


Como em um bom bolero, os dois dançarinos no palco trocaram gentilezas e fizeram um "dois pra lá, dois pra cá". A incompetência de um e falta de ambição do outro se anularam e ambos trocaram passos de dança por 90 minutos sem sair do lugar no placar. 


Um bolero bem dançado, "menos dois pra lá, menos dois pra cá" e ninguém pode reclamar. Enfim, começou a maratona dançante do Brasileirão.


ST.

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