(Foto: Marcos Ribolli/ ge.com.br)
Nos últimos dias, um debate tomou conta da internet e um termo ganhou notoriedade. "Cringe" se tornou a palavra recorrente nos debates das redes sociais e um duelo entre as gerações Y e Z virou um verdadeiro FlaFlu.
Um jovem diria que o primeiro tempo do Fluminense foi "Cringe", um adulto diria que foi um "Mico". Vimos em campo uma equipe desnorteada que observava a superioridade do seu rival sem tentar qualquer tipo de reação. Os comandados de Roger Machado lutavam para frear os avanços rubro-negros mas não conseguiam agredir o adversário com os contra-ataques desejados, essa dinâmica foi constante e uma "lei do ex" flertava em comparecer na figura de Pedro, Judas Escariotes, Queixada.
O primeiro tempo de futebol, em que o Flu teimava em não jogar futebol, foi um alerta para o treineiro tricolor que buscou fazer mudanças na segunda etapa. As entradas dos "Mulekes de Xerém" foram acompanhadas pelo ingresso do "Vôvô Nênê" na partida e essa mescla entre as diferentes gerações se mostrou a receita certa para a conquista da vitória.
A jogada que resultou no gol do triunfo tricolor ilustra exatamente isso: o "Millennial" Nênê recebe a bola no circulo central cercado por 3 rubro-negros, ele consegue ludibriar seus marcadores com giros insinuantes e um passe malevolente, Kayky é acionado e dá um tapa de simplicidade pornográfica para o seu amigo geracional Luiz Henrique. O extremo tricolor rabisca o limitadíssimo Gustavo Henrique e descola um cruzamento que encontra outro membro da Geração Z. O improvável André apareceu na entrada da pequena área para fuzilar o gol de Diego Alves e garantir a vitória do Pó-de-Arroz perante o Urubu.
"Mico" ou "Cringe", "Z" ou "Y". Não há certos ou errados nesse debate, o lance do gol solitário desta partida nos mostra que a mescla entre as diferentes gerações é o caminho para o sucesso, espero que Roger tenha aprendido como fazer isso corretamente.
"É o Ai, Jesus"
ST.
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