Nesta semana os brasileiros acompanharam um show de bizarrices que partiram do planalto central. Voto impresso sendo votado, mini reforma escrav...trabalhista, desfile de tanques que emularam uma "esquadrilha da fumaça no solo" e a votação surpresa sobre a reforma eleitoral. Isso tudo já seria um absurdo, porém, o torcedor tricolor teve um sofrimento a mais, ele teve que aturar o "Fluzão da Coligação" pela Libertadores.
A reforma eleitoral passou, as coligações partidárias voltarão a existir e os partidos de alguel terão vez novamente, iso é ruim mas muitas pessoas comemoraram que o famigerado "Distritão" foi rejeitado. Para resumir: o "Distritão" é um dos piores sistemas eleitorais do mundo que ignora as siglas partidárias e faz com que apenas os mais votados sejam eleitos, isso abre espaço para diminuição das cadeiras ocupadas pelas minorias no parlamento além de dar mais chances para subcelebridades como: "Tiriricas" e "Frotas" serem eleitos.
O Fluminense que jogou ontem pela Libertadores é o resumo dessa reforma eleitoral mambembe, há pessoas comemorando um empate no Maracanã contra o Barcelona paraguaio do Equador porque a derrota foi evitada no minuto final. Esses tricolores se contentam com pouco, estão felizes com o "mal menor" e esperam por um milagre futebolístico na próxima semana.
Roger Machado é o nosso Arthur Lyra das Laranjeiras, ele coloca o bode na sala em forma de derrota (Distritão) e depois do caos instaurado ele nos afaga com o mal menor: o empate (coligação partidária). Essa prática política é inteligente mas nao se sustenta por muito tempo.
A sorte do treineiro tricolor é que não há votação aberta para a sua reeleição como comandante do Fluzão, sua derrota imposta pela torcida seria vergonhosa na urna digital ou na contagem manual de cédulas. Aparentemente, seu mandato se encerrará em breve, não importa o modelo de votação se os resultados não aparecem e Roger Machado não apresenta nada de novo para mudar esse cenário.
ST.
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