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Empate no clássico e liderança perdida

Fala galera alvinegra! Em um clássico bastante disputado, o Botafogo empatou em 1x1 com o Vasco, pelo campeonato carioca. Com o empate, o time perdeu a liderança e agora vai enfrentar dois jogos mais fáceis, teoricamente. Ambas as equipes tiveram chances de sair com a vitória e no final, o empate foi o resultado mais justo. O glorioso se prepara para enfrentar o Botafogo-PB na quarta-feira, pela copa do Brasil.

Elvis entrou muito bem! (Crédito: Vitor Silva / SS Press / BFR)
O Botafogo entrou em um 4-3-1-2 que plantava Giaretta, zagueiro improvisado que atuou como volante, a frente da dupla de zaga. Adiantou Arão e recuou Thomas para fazer a dupla de internos e centralizou Gegê. Jóbson e Bill formavam a dupla de ataque. Às vezes o time se alinhava em um 4-4-2 com Gegê aberto pela esquerda e com Thomas na direita, deixando Giaretta e Arão na volância. O time não criava, era estático e dependia muito de bolas paradas e da bola longa. Quando a bola finalmente chegava nos pés do camisa 10 botafoguense, ele errava de forma displicente passes curtos e dribles. Após o tempo passar, o time foi subindo de produção e começou a criar várias oportunidades, dando trabalho ao jovem arqueiro vascaíno. A melhora do Botafogo se deu mais pelas falhas de marcação do 4-2-3-1 do Vasco que deixava bastante espaço entre as linhas. A melhor chance do primeiro tempo saiu em uma bola parada, onde Giaretta cabeceou na trave e Thomas chutou para bela defesa de Jordi. No futebol, quem não faz, leva, e o Vasco abriu o placar no fim do primeiro tempo. O adversário aproveitou algumas de suas chances e o Botafogo não.


Flagrante do losango no meio campo do Botafogo.
Para o segundo tempo, Renê Simões tirou Gegê do time e lançou Elvis, que estreara pelo clube oficialmente. O jovem meia não precisou fazer muito para ter uma atuação melhor que a do camisa 10. Abrindo Jóbson pela esquerda e Elvis pela direita, o técnico botafoguense tentou armar a equipe em um 4-3-3, que era bastante desorganizada em campo. O gol de empate logo veio em uma bola parada, de novo. A partir daí, o clássico ficou bem aberto, com ambas as equipes procurando o gol da vitória. O Botafogo parecia ter mais talento, ser mais lúcido. Parecia, era necessário algo mais que talento para virar o jogo, uma coisa chamada: organização. Com Tássio no lugar de Bill, o glorioso tentou se repaginar em um 4-1-3-2 procurando incessantemente o gol. Com Thomas e Elvis abertos e Willian Arão sendo o ''trequartista'', o time até tentou mas não teve qualidade para virar. O abafa final foi do adversário, alçando bolas na área que não levaram muito perigo a meta de Renan. O jovem zagueiro Alison, que entrou no lugar de Roger Carvalho, foi muito seguro e teve grande atuação.

Roger comemorando seu gol. (Crédito: Vitor Silva / SS Press / BFR)
Renê tem basicamente 4 meses de trabalho no clube e erros básicos ainda não foram consertados. Um deles é bastante grave, a cobertura nas laterais. Gilberto apoia muito, assim como Carleto e ambos não voltam pra marca. Com isso, deixa os zagueiros no mano a mano com atacantes e meias adversários, gerando até inferioridade numérica na própria defesa. Outro é o sistema, o losango no meio campo não dá certo. O time não consegue reter a bola e nem trabalhar com ela no pé, sendo SEMPRE na bola longa ou na individualidade dos jogadores. O 4-2-3-1 precisa voltar urgentemente, com Jobson sendo a referência que se movimenta bastante. Sempre falo que o carioca é laboratório pra série B, não adianta ganhar essa competição estadual jogando mal, tem que jogar bem porque na série B... Hahahaha na série B o bicho pega! Abre o olho, Renê!


Espaço deixado por Carleto em suas costas. Atacante vascaíno entra livre para finalizar.


''Me chamaram, me atraíram. Não escolho, fui escolhido!''
Gabriel Antony || @gabrielantony_

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