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Não foi vitória mas pelo menos não foi com Drubscky

Fred pouco foi acionado e não pode se tornar o maior artilheiro dos pontos corridos
Foto: O Estado

Depois de demitir Ricardo Drubscky, o Flu jogou a primeira partida dele sob o comando de Enderson Moreira contra o Corinthians no Maracanã. Muita propaganda foi feita para que os torcedores comparecessem mas a desconfiança com o time e a insatisfação com o péssimo mandato do presidente Peter Siemsen prevaleceram e o estádio não teve mais que 18 mil presentes.


Logo na escalação já foi possível perceber que nosso novo técnico não concorda com a forma que o Fluminense estava jogando. Saímos da terrível linha de três volantes onde deveria haver um revezamento de subidas entre Jean e Edson com Pierre fixo para dois volantes e a entrada de Wagner, jogando no famoso 4-2-3-1. O grande problema da trinca retranqueira que Drubscky montou era a falta de organização dela. Ninguém via Jean ou Edson apoiando e muito menos Pierre e algum outro ajudando a defesa. Parecia que a instrução era para que eles estivessem o mais longe possível da bola. A ideia dos três volantes era tão absurda que o próprio Ricardo nas duas vezes que tentou essa formação, desistiu no intervalo e tentava consertar a bagunça.

No primeiro tempo a equipe tricolor jogou mal e não conseguia oferecer perigo para o goleiro Cássio. Salvo uma chance de Gérson no primeiro minuto e uma bola na trave de Vinícius. O segundo tempo veio e os dois times passaram a buscar a vitória com mais afinco. Mas todos nós sabemos o que acontece quando o time adversário pressiona a nossa defesa: erros. E não são aqueles erros pequenos de jogar a bola para escanteio quando não precisa, por exemplo. São erros bisonhos com o que resultou no gol perdido por Guerrero. Gum perdeu a bola como um juvenil, Cavalieri saiu desesperado e, por sorte, a bola rolada para o atacante peruano deu uma quicada antes de chegar no pé dele.

A propósito, Gum estava mais preocupado em reclamar do que jogar bola. Todo contato que ele recebia era motivo para protestos com o árbitro Héber Roberto Lopes. Tanta reclamação resultou num cartão amarelo infantil: após uma cabeçada do nosso camisa 3, a bola bateu involuntariamente na maõ de Gil e ficou com Cássio. O zagueiro tricolor saiu correndo igual um doido pedindo o pênalti inexistente e o juiz não deixou barato.

Espero que o Enderson consiga colocar ordem na casa pois semana que vem é clássico contra o Flamengo. Mesmo com o rubro-negro não tendo conquistado nenhuma vitória até agora, nosso triunfo não é garantido.  Tenho esperanças que Wellington Silva volte e torço para que Breno Lopes tenha uma chance pois acho pouco provável que alguém nesse mundo possa ser pior que o Giovanni.

Leia o pós-jogo completo aqui

Saudações Tricolores

Matheus Garzon- @MatheusGarzon
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