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Galo e seu desequilíbrio tático

Depois de perder 3 pontos em casa para as meninas super vaidosas, agora também conhecidas por Monas, depois de se travestir de Mônaco da França no facebook numa tentativa frustrada de mais uma vez mudar de cores e nome, o Galo deixou escapar outros dois pontos muito importantes em casa ontem (10) contra um Santos desfalcado e que ocupava apenas a décima quinta colocação no Campeonato Brasileiro.

 Foto: Daniel Teobaldo / Futura Press
Fonte: Daniel Teobaldo / Futura Press
O que mais chama atenção neste time de Levir Culpi é o desequilíbrio tático que a equipe apresenta. Até então, apresentando o melhor e mais vistoso futebol do país, é de se destacar que na competição apresente o melhor ataque de todos e a penúltima pior defesa. Só não tomou mais gols que os mulambos rubro negros do Rio, que por sua vez, será o próximo adversário do Galo no dia 20 de junho no Maracanã.

O esquema com um volante só, muitas vezes elogiado por todos, já provou que funciona sim. O que não quer dizer, que este deve ser imutável sempre! Tanto no jogo de sábado passado quanto no de ontem, era nítido que o time precisava de mais pegada, para que o meio pudesse trabalhar as jogadas, pois Dátolo novamente não jogou bem. E para isso funcionar, Leandro Donizete deveria ter entrado. Principalmente depois que Guilherme entrou em campo. Com a segurança lá atrás, os meias poderiam ter tido mais liberdade. Levir foi incoerente ontem em sua substituição, quando sacou Lucas Pratto para colocar Jô. Ora, se é o Guilherme o lançador do time, junto com Giovani Augusto, justamente quando estão os dois em campo, me vai o técnico e tira o principal atacante do time que seria responsável por receber tais lançamentos? Deveria ter sacado Dátolo para entrada de Leandro Donizete e Thiago Ribeiro para entrada de Guilherme. Ponto final. Não que a entrada de Jô, já no final da partida, devido uma circunstância de jogo, não seria uma boa alternativa. Mas para jogar ao lado do argentino Pratto! Levir já provou ser bom técnico e deve ser mantido no cargo. Mas teimosia e insistência naquilo que está nítido que não está dando certo, derruba treinador!

Que este tempo da parada para a Copa América, sirva para treinamentos de ordem tática. O time precisa de variações. Assim como Cuca no passado, que pecou por não ter outras formas de jogar, Levir não pode cometer o mesmo erro. A modernidade no futebol demanda rodízio, tanto de jogadores e principalmente na forma de jogar, variando de acordo com o adversário e o campo onde atuará.

Ainda dá para buscar o título, mas só virá com uma mudança de mentalidade técnica e equilíbrio entre todos os setores.

Vamo Galo!

Por @RobertoDabes

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