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Vexame imperdoável, Atlético perde mais uma

Faltam palavras pra descrever o que senti vendo o jogo de ontem, talvez um misto de raiva, sono, tristeza e decepção. Acho que decepção é o que mais se aplica, nunca vi um futebol tão fraco vindo do Atlético. Nem em 2005 em que éramos segunda divisão de estadual o time jogou tão mal quanto ontem. Fomos engolidos pela Luverdense dentro de nossa casa, com todo respeito ao time mato-grossense, isso é inadmissível. Queria expor um sentimento meu em questão à arbitragem, mas esse estará presente no final do artigo e quero deixar claro que o Atlético mereceu perder hoje e se jogar assim merece ser rebaixado para a 15ª divisão do estado goiano, merece jogar com o sub 12 do Goiânia pra aprender algo sobre tática.

Um dia para o esquecimento
O que falar do pré-jogo? A palavra era esperança. O time vinha jogando bem em casa e o adversário era frágil, tínhamos tudo para crer que iriamos sair do Serra Dourada com três pontos. Mas quando começou a partida já deu pra entender que não seria bem assim.

Primeiro tempo

Sonolento, poucas chances de gol para os dois lados, a primeira finalização do Atlético foi apenas aos 30 minutos de jogo em uma cabeçada sem direção de Arthur. Cinco minutos depois tivemos a segunda (E ÚLTIMA) finalização do Atlético no jogo, uma bomba de Anderson Pedra fez o goleiro rebater e Arthur completou para o gol, mas estava impedido, no mesmo lance tivemos um pênalti duplo em cima de Rafinha que o juiz ignorou. A Luverdense chegou algumas vezes, a mais perigosa foi um chutaço de longa distancia em que Márcio mandou pra escanteio, o primeiro tempo acabou em 0x0 e se fosse possível teria acabado com bem menos.

Segundo tempo

AGORA VAI, pensou o torcedor. E foi mesmo, foi à mesma coisa do primeiro tempo, mas com duas diferenças: O Atlético não finalizou uma vez sequer e a Luverdense marcou um gol. Apesar de o Atlético ter mantido a posse de bola na grande maioria do tempo, não foi objetivo, tocava de lado e pra trás, parecia um time de rubgy, parecia que não fazia questão de praticar o futebol. A Luverdense manteve seu ritmo de jogo e buscou dominar aos poucos a equipe atleticana, e em certo momento até conseguiu, os jogadores rubros negros não conseguiam trocar dois passes. O gol da Luverdense aconteceu em um chute de fora da área colocado de Osman, belo gol por sinal, e foi marcado em um momento que o Atlético estava finalmente se encontrando na partida e, depois do tento marcado aos 35, nada mais aconteceu. Placar final: ACG 0-1 LEC.

Melhores Momentos


Arbitragem

Disse que queria expor uma opinião sobre a arbitragem, novamente gostaria de deixar claro que não estou culpado resultados negativos, o time está realmente merecendo perder pelo que jogaram nos últimos dois jogos. Mas estão ocorrendo alguns erros que sinceramente estão incomodando bastante, contra o Botafogo tivemos um pênalti claríssimo não marcado a nosso favor, ontem a situação se repetiu, contra o Criciúma tivemos um árbitro que a cada falta dava um amarelo para nossos jogadores e, sem critério algum, não o fazia também para os jogadores do Criciúma e nesse mesmo jogo o gol que sofremos deveria ter sido anulado.

Não é choro, é uma constatação, isso pode ter nos tirado 4 pontos no campeonato e pode significar uma queda a série C, para onde o ACG caminha a passos largos neste momento.


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Wendel Azeredo
Corneta Atleticana
Linha de Fundo

FICHA TÉCNICA:
Atlético 0 x 1 Luverdense

Data: 02/06/2015
Horário: 21h50
Local: Estádio Serra Dourada
Arbitragem: Caio Max Augusto Vieira (RN); José Reinaldo Nascimento Júnior (DF) e Ciro Chaban Junqueira (DF).
Público pagante: 720 pessoas
Renda: R$ 6.565,00
Cartões Amarelos: Rafinha (Atlético); Diego Rosa, Montoya (Luverdense)
Gol: Osman (Luverdense) aos 35' 2T.

ATLÉTICO: Márcio; Éder Sciola (Murilo), Rafael, Marcus Winícius e Sidcley; Anderson Pedra, Pedro Bambu, Thiago Primão (Luiz Fernando) e Aílton (Ayrton); Rafinha e Arthur.
Técnico: Marcelo Martelotte

LUVERDENSE: Edson Marden, Diogo Silva, Montoya, Everton e Paulinho; Júlio Terceiro (Ticão), Ricardo, Osman (Michel Schmoller) e Deyvid Sacconi (Rafael Tavares); Diego Rosa e Ciro.

Técnico: Júnior Rocha

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