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Até o fim – Engenheiros do Hawaii (Parte 1)

É difícil ter que iniciar um texto assim. Por mim, isso já teria acabado desde 2010, mas não podemos reclamar do que passou. São seis anos lutando contra tudo e todos para conquistar o acesso à Série B. Em algumas vezes, nem chegamos próximos do objetivo. Porém, em duas oportunidades, choramos a dor da perda de um ano. Sinto uma atmosfera diferente. Torço que essa história mude e passe a ter um final feliz.

Chegamos ao mata-mata da Série C. Sou sincero, assumo: primeira vez que enfrentamos um clube com uma torcida presente. Não estou tirando méritos de Oeste e Macaé. Além de tudo, esses clubes foram campeões da competição em 2012 e 2014, respectivamente. A diferença do Brasil Pelotas é o fanatismo e a paixão das arquibancadas. É uma das armas da equipe Xavante.

Fortaleza me surpreendeu. Positivamente, aliás. Quem era capaz de adivinhar que o time embarcaria rumo ao Rio Grande do Sul uma semana antes da partida? Só tenho que aplaudir a diretoria, responsável pela inteligente ideia. Equipe treinou a semana inteira. Creio que a preparação, além de definir os titulares, visou também à adaptação dos atletas ao clima da região gaúcha, pois sabemos a diferença térmica entre os estados.

“Minhas raízes estão no ar, minha casa é qualquer lugar...”

Deixando um pouco a parte futebolística, devo destacar a importância da torcida. Será excesso sair da nossa cidade numa terça-feira e saber que só chegará ao destino na hora do jogo de seu time do coração? Para mim, isso é amor. A caravana da Leões da TUF percorreu cerca de 4.500 km até chegar a Pelotas. Pelas redes sociais, assistimos aos vídeos onde todos se mostraram felizes e confiantes. Espero que esse espírito contagie o time.

Ontem, muita gente também se deslocou ao Rio Grande do Sul. Reparei que todos saíram confiantes. Isso é ótimo. Aqui, vejo alguns amigos ansiosos, tensos e nervosos. Pois é, estou incluso neste grupo. Não criei expectativa por superstição pessoal. Troquei isso por otimismo. Creio que a partida não será fácil, mas temos um time forte e competente, o que me deixa “tranquilo”.

Apaga tudo

Sobre o jogo, eu tenho minha opinião: não será fácil. Sabe a nossa campanha da primeira fase? Apaga tudo! Agora, assim como o Brasil de Pelotas, temos 50% de chances de acesso. É uma nova competição nascendo para o Fortaleza. Outra história, diria um comentarista que conheço. Sim, estamos preparados. Só que não devemos tirar os pés do chão.

Fortaleza está preparado para a batalha (Foto: divulgação)
Marcelo Chamusca não deve realizar mudanças na equipe. O esquema será o mesmo 4-2-3-1 utilizado desde o retorno do Everton ao time titular. Sendo assim, o Fortaleza deve começar o jogo com Ricardo Berna; Tinga, Lima, Adalberto e Thallyson; Auremir, Corrêa, Maranhão, Daniel Sobralense e Everton; Lúcio Maranhão. Na minha opinião, é o que deve ser feito. Nada a questionar sobre isso.

Recado final

Para todos os Tricolores que estão, assim como eu, ansiosos: não podemos deixar isso nos prejudicar. Pensamento positivo, mas sempre com os pés no chão.
Aos guerreiros que foram ao Rio Grande do Sul: parabéns! Espero que voltem com o resultado positivo na mala e em paz!

Para toda Nação, que tenhamos saúde para acompanhar a primeira batalha de uma guerra de 180 minutos.

“Não vim até aqui pra desistir agora...”

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