Faça Parte

R10, CT e pior campanha do returno. 2015 e o Fluminense

#FechadoComOMario uma das piores hashtags que a internet já viu
No meio do ano, ao final do primeiro turno escrevi um texto esperando uma vaga na Libertadores NO MÍNIMO (leia aqui). Pobre ilusão. Pensava que o Vinícius valia alguma coisa e ainda achava bom ter Lucas Gomes no banco. Acreditava que Enderson iria recuperar o time e a fase era passageira.

Enderson inventou Scarpa na lateral, R10 de falso 9 e me fez achar que sou astronauta
No entanto, como eu mesmo disse quatro meses atrás, esse não era um ano que se esperava muita coisa. O patrocínio com a Unimed acabou e alguns jogadores foram embora. O novo patrocínio master não conseguiu honrar o compromisso e atrasou o pagamento. Demoraram uma eternidade para lançar uma camisa com os novos patrocínios e passamos boa parte do ano com tampões em cima da Unimed. Além disso, tudo era o técnico Cristóvão Borges. Meio de tabela seria lucro.

Quase fomos eliminados do Carioca, Drubscky mal entrou e saiu, Enderson chegou e começou a dar um novo ritmo à equipe. Jogávamos bem, ganhávamos os jogos e estávamos no G4 disputando a liderança. Fui iludido por esses resultados e passei a achar que o péssimo elenco que tínhamos poderia nos levar a Liberta do ano que vem.

Choro do Fred foi marcante. E ainda tem gente que diz que ele quer sair
Veio o segundo turno, os resultados continuaram ruins e mais uma vez mudamos o técnico. Eduardo Baptista conseguiu salvar o Flu na Copa do Brasil, onde não fomos finalistas apenas por causa da arbitragem, e chegou aos 46 pontos com três rodadas de antecedência e evitou o pior.

2015 não foi diferente de 2014 ou 2013. Parece que Peter não aprendeu nada com nosso quase rebaixamento do ano retrasado. Continua confiando nos "scouts" que Mário Bittencourt e Fernando Simone têm, vende as joias de Xerém, forma um time fraco e diz que o ano será de transição. 

Magnata foi trazido com dois anos de contrato e 75 anos de carreira. Baita planejamento
A frase que resume o entendimento de futebol do nosso presidente foi proferida por ele faz pouco tempo na rádio Tupi: "Às vezes é preciso trocar o presente pelo futuro". E ele não falou isso no contexto de vender uma peça importante do elenco para daqui um ano poder trazer um grande jogador, foi para justificar a venda do Biro-Biro para trazer um SUB-15 DO NOVA IGUAÇU. Fica difícil de entender. A frase correta seria: "Estamos trocando uma certeza por uma incógnita". Um garoto de 15 anos não passa de uma promessa e mesmo que venha a se tornar um bom jogador, quanto tempo ele vai ficar no Flu? Um ano? Dois no máximo? Esse negócio foi péssimo assim como foi o do Ronaldinho e de todos os contratados esse ano que não vale a pena repetir o nome desses infelizes.

Peter é bom administrador mas não entende de bola
Pior que a passagem do R10 é só saber que ele vai participar da Florida Cup. A tal vitória do nosso diretor de futebol/advogado/advogado de vários outros times foi um fiasco. Aventuras como essa não devem ser tentadas mais. O coração e a emoção falam mais alto que o pensamento lógico.

Se no futebol a gestão tem sido terrível, fora dele várias coisas são louváveis como a construção do CT, a troca do mascote, a melhoria dos planos de sócio e os investimentos em outros esportes. Vôlei, futsal, natação e salto ornamental vêm crescendo bastante. As atletas do vôlei estrearam pela Superliga B, o futsal tem ganhado títulos em todas as categorias e fomos sede do Troféu Maria Lenk conquistando medalhas.

Outra boa coisa foi à troca do fornecedor de material esportivo. A Adidas estava conosco havia 20 anos, mas o acordo com o Flamengo arranhou a parceria. Mudaremos para a DrySports que é uma empresa ambiciosa, querendo ganhar mercado e que paga mais. Tem tudo para dar certo.

2016 está querendo prometer. Diego Souza, Réver, Wellington Nem e vários outros bons nomes são especulados com força. Caso venham, é bem provável que façamos bonito ano que vem. Uma vaga no G4 ou até mesmo um título. Se a Liga Sul-Minas-Rio vingar, poderemos usar como laboratório e chegar com tudo no Brasileiro.

Ano que vem é ano de eleições também e a disputa deve ficar polarizada entre Mario Bittencourt e Celso Barros. Sabemos muito bem como os dois conduzem o futebol e como diria a Dilma: "Quem ganhar ou quem perder não vai ganhar nem perder, vai todo mundo perder". Nesse caso a fala faz sentido. Tanto um quanto outro são muito ruins. O jeito vai ser torcer para quem quer que ganhe consiga ajudar o clube.

Três anos sem títulos! Está na hora de virar isso...

Saudações Tricolores

Matheus Garzon

Postar um comentário

0 Comentários