Cristóvão Borges, técnico rubro-negro. (Foto: Atlético Paranaense) |
No jogo que
para muitos não é clássico, o técnico do Atlético foi a campo novamente com uma
formação equivocada, demorou pra mexer no time mesmo em vantagem numérica e o
Atlético perdeu a invencibilidade e a chance de colar no líder mesmo com um
jogo a menos.
Não sou de
caçar culpados para justificar as derrotas do Atlético, ainda mais em partidas
do estadual, mas a insatisfação com o "conformismo" de Cristóvão
Borges no comando da equipe já está passando dos limites. Será que ontem na
partida da Vila Capanema, ele estava aguardando a torcida dizer o que era pra
ele fazer? Visto que, foi só assim que ele colocou o time para frente diante do
Criciúma na última quarta-feira.
Durante a
primeira etapa, o Atlético dominou a partida, não se intimidando a presença da
torcida tricolor. Mesmo sem muita criatividade o rubro-negro foi quem teve as
melhores oportunidades para abrir o placar.
Devo citar
também toda a minha indignação e da grande maioria da torcida: Crysan até
quando?
Jogamos a
primeira etapa com um jogador a menos, pois além de não ter futebol para ser
titular do Atlético (ou jogador de futebol), o jovem atacante cometeu faltas
desnecessárias e possibilitando algumas jogadas a favor dos donos da casa.
Visto isso,
embora que tarde, no intervalo o Atlético voltou com Nikão no lugar de Crysan,
visando conseguir jogar pelos lados do campo. Mas os planos do Atlético foram
por água abaixo logo nos 3 minutos, quando após um chute errado por parte do
Paraná a bola acabou caindo nos pés de Robson, que teve frieza para deixar o
Vilches no chão e anotar um belo gol ao Paraná. O gol paranista assustou o
Atlético e o time tricolor cresceu na partida e passou a pressionar, mas essa
pressão não durou muito, aos 10, Vinicius foi parado com falta pelo Zé Roberto
na entrada da área tricolor, cartão vermelho para o defensor paranista.
Na teoria, era
hora de entrar em ação o técnico rubro-negro, na teoria...
Mesmo com um
mais o Atlético insistia no esquema tático, e quando Walter buscava a bola fora
da área, o que é uma de suas características, não tinha referencia alguma no
ataque. Pois Anderson Lopes não é um jogador que fecha pelo meio da área. O que
estava muito para quase todos, Cristóvão demorou 20 minutos para perceber e
somente aos 30 minutos promoveu a entrada de André Lima e tirando um volante,
com isso o Atlético continuava na pressão e o atacante quase deixou tudo igual
quando testou a bola no travessão. Já no desespero total, o técnico ainda
colocou Ewandro no fim, mas mesmo assim não conseguiu furar a resistente defesa
paranista.
Com o
resultado adverso, o time do Atlético vê que de maneira quase remota a chance
de finalizar a primeira fase na ponta, embora com um jogo a menos, a distância
para o Paraná foi para sete pontos. O furacão vai a campo na quinta-feira contra
o Foz, jogo que foi adiado, devido a partida contra o Criciúma pela Primeira
Liga.
SRN
0 Comentários