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Era pra ser bonito, mas foi feio

Tudo que se esperava desse Goiás e Vila Nova no final de semana eram um bom público verde nas arquibancadas do Serra Dourada e uma vitória fácil e "favorável" como achávamos que o Rafhael Lucas iria fazer, porém, a festa foi só da torcida, pois no campo o futebol do Goiás não apareceu e um empate veio. Não foi algo preocupante, porém, chato e feio já que 90% do torcedor esperava um massacre. O resumo da má atuação do Verde na partida de hoje se resumiu em: falta de Carlos no ataque e banco de reservas fraquíssimo.

Goiás e Vila não saem do zero no segundo clássico do ano.
Foto: Globo Esporte.
Saímos vitoriosos na questão do público, como já era esperado. A imprensa pode falar o quanto quiser, mas colocamos o dobro de torcedores no clássico de nosso mando e está provado (como se fosse uma novidade) que a nossa torcida é bem maior que a colorada. Quero ver agora qual vai ser o argumento fútil que os "comentaristas" de futebol das rádios e televisões vão inventar agora. Tudo bem que a meta dos 20 mil não foi alcançada, porém, é difícil por esse público num campeonato ruim em todos os aspectos e sem emoções.

Sobre o jogo, ouvi muitos comentários dizendo que o Vila jogou bem. Acho que quem fala isso devia parar de falar de futebol, pois os dois times tiveram uma postura ridícula em campo, sobretudo, o Goiás. Poucas chances a gol surgiram nos dois lados. Daniel Carvalho estava apagado, assim como Wagner, Suelinton, Wendel, Rafhael Lucas e outros, que nem sequer sabiam o que estavam fazendo em campo.

O jogo foi tão ruim que o melhor jogador da partida foi o goleiro Wagner Bueno, do Vila, pelas três defesas importantes que fez no começo do primeiro tempo. Nenhum jogador de linha deles fez algo interessante e uma atuação de tirar o chapéu, pelo contrário, só chamaram a atenção jogando água em cima do Patrick no intervalo do jogo porque não aguentam provocações. O que esperar de um clube tão pequeno como esse?

A expulsão injusta de Carlos no jogo passado prejudicou muito o Goiás nesse jogo, que perdeu velocidade no ataque. O banco poderia fazer a diferença, porém, as opções que nos vieram foram Liniker, Arthur e Léo Sena. Em resumo, jogadores fracos. O primeiro deles citado se acha muito craque de bola, mas tentava resolver tudo sozinho, sempre perdia a bola e chegamos à conclusão que futebol não é pra ele, e sim, a baladinha de sempre.

É óbvio que precisamos de reforços, e acredito que eles possam fazer a diferença. Cléo já está treinando com o elenco esmeraldino, Jhon Cley já está em Goiânia para assinar contrato. Cassiano ainda não está confirmado, mas está próximo. São nomes que vão nos ajudar, mas não adianta jogar uma partida ruim e querer a cabeça de todos os jogadores como boa parte da torcida faz. Vamos ter consciência, torcida!

Wagner Oliveira || @wagneroliveiraf
Linha de Fundo || @SiteLF

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