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A minha família: Um ano do Linha de Fundo

 “Eu não consigo dizer tudo aquilo que eu sinto por você” esse trecho é de uma das músicas em que a torcida do Corinthians canta ao seu time, mas é o mesmo sentimento que eu tenho pelo Linha de Fundo, eu não consigo transformar em palavras todo amor maravilhoso que eu tenho por essa família.

Tudo começou da pior (ou melhor) maneira, a mentira não leva ninguém a lugar nenhum, mas levou o Linha de Fundo a ser o que é hoje. Lembro como se fosse hoje a insatisfação de ser traída, mas alguém que se dispôs a estar ao meu lado e nascer o LF. Anderson Viana não se encontra mais em nosso meio, mas jamais esquecerei a proposta dele em formar tudo isso aqui, por mais que eu não quisesse na época, eu topei. OBRIGADA DEUS, POR TER FEITO COM QUE EU ACEITASSE ISSO AQUI. Que missão maravilhosa, mas nada poderia ser só entre nós dois. A amizade fez com que na hora Marcelo Weber e Leonardo Afllen fizessem parte disto.

Um pouco de nós. Guilherme Silva, Stefano Bozza, Alzemir Neto, Wagner Oliveira, Isabela Macedo, Ismael Schornadie, Rodrigo Ferreira, Cássia Moura e Mariana Sá.
E não demorou muito, o tempo passou e hoje somos em 61 colunistas ativos, todos demonstrando o seu amor pelo futebol, pelo esporte. Orgulho-me muito de ver a paixão que nossos membros têm pelos seus clubes, a Angélica Caldeira mesmo quando seu time nem a Série D disputava ela não se abatia e demonstrava seu amor ao azulino da maneira mais linda pelo Remo. O mesmo serve para o Frederico Kuhnen, Gabriel Antony, Pedro Silveira, Francisco Borja e Lucas André torcedores do Metropolitano, Nacional, CRAC, Caldense e CSA todos os times que não possuem uma divisão, que disputam seus estaduais na missão de pelo menos ter o que disputar ainda durante o resto da temporada. É lindo ver vocês empenhados em seus times mesmo na fase em que se encontra.

E os meus paulistas apaixonados no meu, no seu, no nosso PACAEMBU! É bem real que foi complicado abrir mão da minha coluna para o Lucas Felipe, porque o ciúmes que eu não sinto por pai, mãe, irmão e amigos eu sentia por ela. Mas foi um passo imenso para mim, cresci mais como profissional explorando ainda mais o mundo do futebol feminino e algumas histórias desse esporte incrível.

Não posso deixar de citar ele que eu tanto amo e odeio ao mesmo tempo, Stefano Bozza do Palmeiras, meu maior inimigo dentro de campo se tornou um amigão fora dele. É incrível o sentimento que eu tenho por você, mas vamos parar por aqui se não vêm aquelas piadas inúteis que só tiram a gente do sério. Ainda pelo timinho de verde temos o Luigi Berzoini que tanto nos faz rir. Ah Português, me diga uma coisa, como é pra tu ser padeiro, quando o pessoal tira o miolo do pão é uma ofensa? Tamo junto, Rodrigo Ferreira, torcedor da Portuguesa.

Uma das parcerias que mais admiro é Millen Gabrielli e Junior Xavier, ambos trabalham juntos pelo São Paulo e conseguem fazer um trabalho bacana. O Robson Preto, vem aqui meu nego, e esse teu Bragantino volta pra elite. O Pedro Henrique do Santos sempre me emociona com seus textos sobre o basquete e claro, Los Angeles Lakers. O Cesare Borelli vem lá de Itápolis torcendo para o Oeste.

O trabalho é bem cansativo e eles me enlouquecem com os nomes iguais me confundindo toda hora. É um tal de Gabriel de Luca (Botafogo), Gabriel Antony (Nacional), Gabriel Moretti (Milan), Gabriel Pereira (Napoli) e ainda tem o Vinicius Gabriel (Milan); E quando o papo é Felipe, tenho um bug na mente muito fácil, porque além de ter o Fellipe Soares (Paraná) tem o Andrey Felipe (Coritiba), Felipe Calheiros (CRB) e Lucas Felipe (Corinthians); Ai meu Deus, falei Lucas? Tem o Lucas André também lá do CSA. Ainda tem as Cássias, a Moura (Vasco) e a Gouvêa (Paysandu). Acham que para por ai? Ainda tenho os Matheus, Garzon (Fluminense), Freitas (Vasco) e Morais (Histórias do futebol), que me deixam doida. É muito nome igual pra uma pessoa só. E digo mais, tem os Juniors, os Marcelos e se bobear tem mais nome igual que eu nem me recordo mais.

Que honra tenho eu de poder conhecer o Jeferson Medeiros (Atlético PR), Marcelo Weber (Chapecoense), Mariana Sá (Flamengo), Henrique Charão (Arsenal), Rodrigo Portuga (Portuguesa), Stefano Bozza (Palmeiras), Wagner Oliveira (Goiás), Ismael Schornadie (Internacional), Cássia Moura (Vasco). Queria poder conhecer todos os demais, espero em breve ver todos!

Pensa num povo que fala, fala, fala e fala muito e nunca sei o que pensar é o pessoal de Santa Catarina, é um bairrismo muito forte cada um com o seu e uma rivalidade gigante com capital x interior. O Roberto Casagrande e o Leo Fernandes vivem defendendo o Joinville, ai lá vem a Letícia Figueredo e Gabriel Pereira com o Criciúma, e o Marcelo com a Chape, o Fred com o Metro essa turminha vive querendo brigar com o pessoal da capital, Patrick Silva (Figueirense) e Manoella Pereira (Avaí), alias, chego a ter dó da Manu porque todos conseguiram fazer o Bvai ser o time mais odiado do Brasil (DESCULPA MANU, TO RELATANDO SÓ OS FATOS, PERDOE A ZOEIRA DELES).

O povo que eu amo e vejo uma dedicação, inteligência e muito cuidado são os baianos e pernambucanos. A rivalidade do BaVi não fica só em campo, dentro do LF ela também existe com a sabedoria em que Adson Piedade e Alex Rolim, do Vitória e Bahia respectivamente trás a emoção em texto. Como não se emocionar ao falar dos Juniors? O Fernando e Sérgio, ambos do Sport que a cada dia que passa me mata um pouquinho mais do coração com as novidades que eles se programam a fazer para o crescimento do LF. Ainda temos o Gilson Silva do Santa Cruz, Guilherme Luis do Barcelona, Marcus Lamenha do Náutico e Marcílio Viana falando sobre lutas completam esse estado sensacional. E não podemos esquecer do Airton Cláudio do Ceará.

Digo e repito a quem quiser ouvir, o Paysandu da maneira que anda se movimentando nos bastidores do clube tem tudo para se tornar um novo Corinthians, da B para o mundo, tudo isso tiro em base lá dos textos do Eduardo Maya e Cássia Gouvêa que tanto amam seu Papão.

E o Vitor Guimarães do Londrina, que um dia me pregou um susto tão grande que hoje qualquer coisinha por menor que seja ele corre vir me contar para que eu possa estar sempre cuidando dos meus. O mito do #EutropioVagabundo!

E como aguentar esses cariocas? Como surge gente desse Rio de Janeiro da nossa cidade maravilhosa. A começar pelo Matheus Morais e seus textos históricos, sempre relembrando e ensinado o que muitos não sabem sobre o futebol. Existe uma turma do Vasco, três, um para cada rebaixamento, Matheus Freitas, Ana Clara Soares e Cássia Moura, e há quem diz que quando a Carla Beatriz voltar pra nós o Vasco cai de novo pra continuar a homenagem. Confere produção? Vocês sabem o quanto gosto de zoar o time de vocês, né? Tem o time do #PagueASérieB com o Daniel Nascimento e Matheus Garzon. O time que não tem torcida tem também, Rafael Yan e Gabriel de Luca estão ai para mostrar que torcida do Botafogo existe sim senhor.

Ainda há a Mariana Sá que tanto me ajuda e o João Bellizzi do Flamenguinho. Tem meus amores do Rio Grande do Sul, nossa mita Janaína Wille e Henrique Charão do Grêmio e o Ismael Schornadie do time mais chorão desse país: Internacional.

Senhor não aguento mais falar sobre eles, mas não me esqueço de Paula Fernandes do Cruzeiro sempre mostrando que mulher e estádio combinam e o Marcelo Junior do Tupi representando ao lado do Francisco Borja da Caldense o estado de Minas Gerais.

E o Centro-Oeste, tem torcedor ai? Wagner Oliveira do Goiás obrigada por tudo irmão, Wendel Azeredo do Atlético GO vida longa a ti garoto, o político Pedro Silveira do CRAC, cuidado com as drogas irmão. O Alzemir Neto é o único que eu aceito ser brasileiro e escrever sobre um time de fora só porque morou na Espanha durante cinco anos e viveu ao lado do Atlético de Madrid.

Tem alguns que já passaram por aqui e nos deixam tantas saudades... Mas que família cumprida a nossa hein? Se eu pegar para falar de todos mesmo faria um livro com pelo menos 300 páginas, vocês me inspiram, me ensinam, me educam. Vocês me emocionam com qualquer ato por menor que for, eu não estou aqui para ser a chefe como vocês falam, estou aqui para ser amiga, irmã e acima de tudo, alguém que os auxiliem numa vida por um futebol de raiz ideológico melhor. O Linha de Fundo não seria ninguém sem vocês!

Parabéns meu amor, que não paramos de crescer nunca! Eu sinto muito por não poder dedicar mais do meu tempo a você e fazer realmente as mudanças que a sua grandeza exija. Eu agradeço a Deus pelo presente maravilhoso, porque o aniversário é seu, mas o presente é meu, nosso!

Feliz um ano de muita coisa boa pra nós, Linha de Fundo!

Isabela Macedo || @ismacedo_
Linha de Fundo || @SiteLF

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