Após a goleada sobre o Avaí por 4x1, o Metrô tinha pela frente o seu maior rival: Havan, vulgo
Brusque. O jogo, na casa do rival, valeria mais do que três pontos. Com 14
vitórias para cada lado, quem saísse vencedor, ficaria o resto do ano, a
princípio, com vantagem no confronto direto. E também, podia encaminhar uma das
duas equipes para a disputa da 4ª divisão nacional.
Mesmo o
clássico Metrusque não tendo destaque estadual, já que para eles, não pode ter
rivalidade entre dois times pequenos, o que é um absurdo, o clima de clássico é
nítido nas duas cidades vizinhas. O clima hostil para a torcida visitante eleva
à preocupação em relação à segurança. Principalmente quando o jogo é em
Brusque. Isso porque o estádio alugado pelo Brusque é acanhado, com entradas
pequenas e torcida organizada no lado dos visitantes. Sim, do lado. Acho que é
o único estádio do Brasil com essa característica.
Mesmo com a preocupação com a segurança, a torcida do Metrô lotou seu espaço na arquibancada. (Foto: Sidnei Batista/CA Metropolitano) |
Voltando ao
jogo, o Metrô conseguiu pela 1ª vez no estadual repetir a escalação. Com Iago,
que era dúvida, confirmado, o Metrô foi a campo com a mesma escalação da
goleada contra o Avaí. Já o Brusque, que vinha de derrota pro Criciúma, contou
com o retorno do Lateral Alemão e o atacante Giancarlo, que ficou no banco.
O jogo começou
com as duas equipes se estudando, sem se atirar para o ataque. Aos 8 minutos, o
Brusque chegou a acertar a trave em cobrança de falta. No rebote, Élton
afastou. Aos 17 minutos, em boa jogada pela esquerda, Pink encontrou
Thiaguinho, que foi derrubado por Cleyton. Pênalti claro que a arbitragem não
marcou. Na sequência do lance, numa falha de Juninho, Carlos Alberto aproveitou
e abriu o placar pros donos da casa. A partir do gol, o jogo ficou muito aberto
para as duas equipes, que tiveram boas chances de gols, mas sem sucesso. Final
de 1º tempo, 1x0 Brusque.
Diego Souza disputa bola com Carlos Alberto, ex Metrô e autor do gol da vitória brusquense. (Foto: Sidnei Batista/CA Metropolitano)
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Para o 2º
tempo, Caco Espinosa sacou o atacante Peu para colocar o meia Ramon. Um erro,
já que o Metrô precisava do resultado, e tirou um jogador mais decisivo para
botar um jogador mais recuado. A equipe
verde começou a etapa final com muita dificuldade, e assim os donos da casa iam
segurando a vitória. A partir dos 20 minutos, o Metrô ficou mais ofensivo com a
entrada do atacante Luiz Ricardo no lugar de Diego Souza que nada fez no jogo.
Já na base da pressão e afobado, o Metrô não acertava cruzamentos, todos sendo
bem afastados pelo goleiro e defesa brusquense. O Brusque chegou a botar uma
bola na trave, depois de cobrança de falta de Ruan. Já ficando desesperado,
Caco colocou mais um atacante em jogo, Radsley, no lugar do volante Pink. No
outro lado, o desafeto verde Mauro Ovelha, colocou mais um volante, normal dele
sempre recuar os seus times, com a entrada de Mineiro no lugar de Cambará. Mas,
aos 33’, viu Carlos Alberto levar o 2º amarelo e ir pro chuveiro mais cedo,
deixando o Brusque em desvantagem numérica. O Metrô foi pra cima, e novamente
foi prejudicado pela arbitragem. Rafinha foi claramente derrubado na área, e o
juiz não marcou o 2º pênalti pro Metrô no jogo. Os visitantes até tentaram, com
Ricardo Lima, Rafinha e Luiz Ricardo, mas sem sucesso. Final de Jogo: Havan 1x0
Metropolitano.
O resultado,
mesmo sendo normal, foi injusto. O time não jogou bem, não jogou para ganhar,
mas merecia no mínimo um empate. Os jogadores saíram reclamando muito da
arbitragem, que não marcou dois pênaltis claros pro Verdão do Vale. Claro que
não podemos por a arbitragem como a principal culpada, mas influenciou muito o
resultado final. O que é estranho, porque sabemos que a Havan, que é quem banca
o Brusque, também é patrocinadora master do estadual. E justamente, num jogo
decisivo, de pressão pros dois lados, clássico, com um clima tenso e hostil na
torcida, botarem pra apitar um árbitro fraco, tendencioso e inexperiente como é
o William M. Steffen. Não que eu goste, mas era um jogo pra um Héber Roberto
Lopes, Sandro Meira Ricci apitar.
Enfim, agora
temos uma semana pra descansar até a batalha contra o Joinville, 4ª feira que
vem em Jaraguá do Sul. O adversário vem embalado por três vitórias e 100% de
aproveitamento no returno. Será um jogo de seis pontos pro Metrô, não só pelo
returno, mas também pela série D. É vencer ou vencer. Temos dois jogos em casa
agora. É hora de mostrar nossa força, e voltar com essas duas vitórias, para
chegar em Lages, contra o Inter e fazer a final do ano para as duas equipes.
Até que 4ª feira não chega, vamos concentrar nossas forças em treinamentos, e
também, secar Inter e Brusque, que jogarão no domingo. A hora é de apoiar e
acreditar. Há duas semanas, nos davam como mortos. Hoje, só um ponto nos separa
do Inter. Eu Acredito nesse elenco.
VOU COM ELE ATÉ O FIM!
Linha de Fundo || @SiteLF
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