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A SELEÇÃO DE OURO (HUNGRIA DE 54) – ESPECIAL EUROCOPA 2016

LINHA DE FUNDO


Como falar de futebol e não lembrar do amor, a garra e determinação da Hungria dos anos 50? 
A seleção de ouro encantou o mundo com um futebol mágico, rápido e de muitos gols. Liderada pelo intocável Puskas, conquistaram as Olimpíadas e foram vice da Copa do Mundo de 54, na qual estiveram a frente do placar, mas permitiram a virada alemã. Resultado considerado injusto e decepcionante para os húngaros, pois os mesmo tinham detonado os alemães por 8-3 na fase de grupos.

A seleção húngara era realmente uma seleção com os melhores jogadores de cada posição, e faziam por onde serem os melhores já vistos pelo país até hoje.

PERSONAGENS DA SELEÇÃO HÚNGARA

GROSICS
Era o goleiro a ser batido da época, suas defesas milagrosas ajudaram aquele time super ofensivo a seguir vencendo o que vinha.

BUZANZSKY
Era o defensor que tinha o dever de parar o ataque adversário e fazia isso com garra.

BOZSIK
Era um volante da época, coadjuvante de luxo na equipe estrelar de 54.

LANTOS
Defensor de garra, jogava por amor à sua seleção, raçudo.

ZACARIA
Típico jogador nômade, pois não parava quieto em uma só posição. Ajudava na defesa e coordenava o meio defensivo.

LORANT
Defensor que ajudava no meio campo, era efetivo e técnico.

BUDAI
Foi o mágico do time, deixava seus companheiros em condições de marcar gol.

HIDEGKUTI
Era o cérebro da equipe. Apesar de ser atacante, jogava como um meia atacante recuado, um falso 9, inovador na época e que deixava os adversários loucos.

CZIBOR
Foi um velocista e habilidoso ponta, também estrela da seleção de 54, um dos melhores do mundo.

PUSKAS
O GÊNIO húngaro, um dos maiores jogadores da historia do futebol e que o mundo já viu. Marcou exatos 63 gols em 65 jogos, média de quase um gol por partida, um monstro.

A derrota na final para a Alemanha quebrou uma invencibilidade da Hungria de 29 partidas, sendo superada pela Argentina de 90 com 31 partidas.

Anteriormente, na década de 30, a Hungria já dava indícios de que iria dar trabalho nos próximos anos. O vice campeonato mundial de 38, perdido para a Itália, cresceu o futebol do país até a década de 60, revelando craques para o mundo esportivo da época.

Hoje em dia é impossível acreditar que a seleção húngara consiga o feito das décadas de 30, 50 e 60. Não vemos mais as habilidades de jogadores como Puskas, Hidegkuti e Bozsik na seleção atual, que, por si só, é bem desconhecida para maioria, não afetam os adversários como naquela seleção de ouro que encantou o mundo em 1950.

Sérgio Júnior 
Colunista do Bayern de Munique e da Hungria
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