Como falar de futebol e não lembrar do amor, a garra e determinação da Hungria dos anos 50?
A seleção de ouro encantou o mundo com um futebol mágico, rápido e de muitos gols. Liderada pelo
intocável Puskas, conquistaram as Olimpíadas e foram vice da Copa do Mundo de
54, na qual estiveram a frente do placar, mas permitiram a virada alemã.
Resultado considerado injusto e decepcionante para os húngaros, pois os
mesmo tinham detonado os alemães por 8-3 na fase de grupos.
A seleção húngara era realmente uma seleção com os melhores
jogadores de cada posição, e faziam por onde serem os melhores já vistos pelo
país até hoje.
PERSONAGENS DA SELEÇÃO HÚNGARA
GROSICS
Era o goleiro a ser batido da época, suas defesas milagrosas
ajudaram aquele time super ofensivo a seguir vencendo o que vinha.
BUZANZSKY
Era o defensor que tinha o dever de parar o ataque adversário e
fazia isso com garra.
BOZSIK
Era um volante da época, coadjuvante de luxo na equipe estrelar de
54.
LANTOS
Defensor de garra, jogava por amor à sua seleção, raçudo.
ZACARIA
Típico jogador nômade, pois não parava quieto em uma só posição.
Ajudava na defesa e coordenava o meio defensivo.
LORANT
Defensor que ajudava no meio campo, era efetivo e técnico.
BUDAI
Foi o mágico do time, deixava seus companheiros em condições de
marcar gol.
HIDEGKUTI
Era o cérebro da equipe. Apesar de ser atacante, jogava como um
meia atacante recuado, um falso 9, inovador na época e que deixava os
adversários loucos.
CZIBOR
Foi um velocista e habilidoso ponta, também estrela da seleção de
54, um dos melhores do mundo.
PUSKAS
O GÊNIO húngaro, um dos maiores jogadores da historia do futebol e
que o mundo já viu. Marcou exatos 63 gols em 65 jogos, média de quase um gol por
partida, um monstro.
A derrota na final para a Alemanha quebrou uma invencibilidade da
Hungria de 29 partidas, sendo superada pela Argentina de 90 com 31
partidas.
Anteriormente, na década de 30, a Hungria já dava indícios de que
iria dar trabalho nos próximos anos. O vice campeonato mundial de 38, perdido
para a Itália, cresceu o futebol do país até a década de 60, revelando craques
para o mundo esportivo da época.
Hoje em dia é impossível acreditar que a seleção húngara consiga o
feito das décadas de 30, 50 e 60. Não vemos mais as habilidades de jogadores
como Puskas, Hidegkuti e Bozsik na seleção atual, que, por si só, é bem
desconhecida para maioria, não afetam os adversários como naquela seleção de
ouro que encantou o mundo em 1950.
Sérgio Júnior
Colunista do Bayern de Munique e da Hungria
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