Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
A desvantagem no primeiro jogo já mudou muita coisa desde os minutos iniciais. Muricy resolveu voltar ao 4-3-3 por duas razões: surpreender o Confiança e para colocar Fernandinho, que chegou na última semana, em campo. O adversário, por motivos óbvios, jogou pelo empate e se fechou totalmente atrás.
Vamos começar pelo mais importante. Que diferença a presença de Mancuello faz em campo, não é? O argentino é, sem dúvida, a principal peça desse elenco e, se tudo correr bem, pode se tornar um grande nome no clube. Mancu tem garra, corre o campo todo, arrisca e não deixa de tentar em nenhuma jogada. Quando ele está jogando, o Flamengo tem aproveitamento de aproximadamente 80%. Sem o meia, esse número cai para quase 40%.
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
Um cara fantástico é Cuéllar, que chegou já com o campeonato em andamento, se adaptou muito rápido e é um dos nomes mais fortes desse elenco. Seguro na defesa, inteligente, um número absurdo de passes certos (103 só nessa partida) e com muita raça. Será importantíssimo no Brasileiro e nos outros duelos pela frente.
Agora são três vitórias por 3x0 seguidas. É motivo para se alegrar? Sim, mas com cuidado. É evidente que o time ainda tem problemas e não são poucos. Entretanto, também é fato que o Flamengo é sim capaz de encontrar seu caminho. Confiante e, esperamos, com os pés no chão, o Mais Querido terá mais uma batalha pela frente e é mais um problema que irrita faz tempo.
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
O Flamengo volta a campo no próximo domingo (24), às 16h, para enfrentar o Vasco na semifinal do Campeonato Carioca. O único resultado que interessa é a vitória, já que o adversário tem a vantagem do empate pela colocação na Taça Guanabara. Mais uma vez, é vencer ou vencer.
Mariana Sá || @imastargirl
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