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Reservas jogam mal e Palmeiras se classifica com derrota

Deu pena. Não apenas da bola, mas principalmente dos torcedores que foram ao estádio assistir de perto a péssima partida entre Botafogo-PB e o Palmeiras nesta noite de quarta-feira (21). A vitória do Belo por 1x0 não foi suficiente para reverter a boa vantagem do Verdão na partida de ida (3x0), que por sua vez decepcionou àqueles que estavam vendo de perto o time pela primeira vez.

Com o duelo praticamente definido antes mesmo de a bola rolar, os dois times pouparam jogadores. Os paraibanos optaram por preservar alguns atletas para o duelo decisivo que pode garantir o acesso para a série B, enquanto que os palmeirenses foram com um time inteiro de reservas, com exceção do lateral Zé Roberto e do volante Gabriel (suspenso), pensando no jogo de sábado contra o Coritiba.

O resultado dessas opções foi um jogo bem fraco e de quase nenhum lance de emoção. O Belo parecia satisfeito em não perder a partida e o Verdão aparentava a mesma sensação ao garantir a sua classificação sem sustos – parecia mais um amistoso de final de ano. O placar seria mesmo o 0x0, não fosse um lance isolado que a bola desviou e matou Vagner. 1x0 para o Botafogo-PB que, até pressionou nos minutos finais, mas sem sucesso.

A bola sofreu no show de horrores entre Palmeiras e Botafogo-PB.
(Crédito imagem: Globo Esporte)
Qualquer observação tática ou técnica em um jogo desses, em que o alviverde entrou sem grande ambição a não ser passar de fase, seria injusta. Por outro lado, era a grande oportunidade de alguns jogadores mostrarem um mínimo de vontade para convencer que poderiam ser titulares do time de Cuca. O efeito foi justamente oposto: ficou ainda mais evidente o porquê de Cleiton Xavier e Lucas Barrios, por exemplo, não ganharem mais oportunidades.

A vexatória derrota, ainda que com time reserva, não minimiza a importância do elenco palmeirense que, apesar da partida horrorosa, ainda tem bons valores. É importante lembrar que um bom elenco não significa dois times de mesmo nível (isso seria impossível), mas sim boas peças de reposição individualmente. Com um pouco mais de vontade, boa parte dos jogadores se encaixam nessa segunda opção.

O DESTAQUE: A partida palmeirense como equipe foi uma das piores do ano, sem dúvidas. Se algo funcionou, foi a parte defensiva que pouco permitiu ao ataque adversário – que, diga-se, também não fez muito para incomodar. Assim destaque para Edu Dracena, mais pelo conjunto dos últimos jogos do que por essa partida em si, e pela experiência para acalmar o time após levar o primeiro gol e evitar um sufoco maior.


BOLA MURCHA: A vontade era de colocar meio time aqui, porém ninguém incomoda mais o torcedor palmeirense que Lucas Barrios no time atual. Tecnicamente, o atacante paraguaio está longe de ser o pior do time, mas a falta de vontade deixa cada vez mais claro que Cuca tem razão em preferir outras opções para o ataque na ausência de Gabriel Jesus.

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