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Só mais um erro de muitos e esperança cada vez menor

Olá, leitor do Linha de Fundo! 

Acredito que devo explicações pela ausência na coluna do Tupi... Apesar de ser um grande desgaste emocional para nós torcedores carijós, saiba que não é pelo momento que o time vive, e sim por motivos profissionais. Não tenho tido tempo para escrever como gostaria e também tive que me ausentar do lugar que mais gosto de estar - Estádio Radialista Mário Helênio - pela segunda vez no ano (na peleja contra o Bragantino). Enfim, volto a escrever depois de uma sequência de acontecimentos que, de certa forma, me surpreenderam. Ora positivamente, ora negativamente...


O Alvinegro está cada vez mais próximo da Série C (Foto: Felipe Couri/tupifc.esp.br)
Antes de mais nada, confesso que mesmo as minhas esperanças de reação já não eram tão grandes, quando a diretoria não aproveitou o período das Olimpíadas para trazer reforços e dali em diante sabíamos que as coisas ficariam mais complicadas. E realmente ficaram, dentro de campo desperdiçamos - mais uma vez - a chance de deixar a zona de rebaixamento na rodada que abriu o returno, em um confronto direto contra o Goiás.

Durante esse "hiato", foram seis jogos, diante de Vasco (c), Paysandu (f), Bragantino (c), Joinville (f), Londrina (c) e Oeste (c). Por uma lado, era difícil imaginar um mísero ponto nos dois primeiros jogos, mas empatamos contra o líder em casa e goleamos o Papão na Curuzu - finalmente a primeira vitória fora de casa veio. Por outro, voltamos a falhar em confrontos diretos contra Bragantino e Joinville, conseguindo apenas um ponto no certame. Nos outros jogos, mais dois empates dentro e fora de casa, que culminaram na saída de Estevam Soares. Entretanto, uma coisa permanece igual: infelizmente ainda estamos no Z-4 e a diretoria continua errando.


Estevam Soares comandou o Tupi em 19 oportunidades (Foto: Felipe Couri/tupifc.esp.br)
Apesar da falta de ousadia do treinador em jogos que precisávamos vencer, ele está longe de ser o maior culpado pela situação que o time vive na competição, já que assumiu na 8ª rodada e, de certa forma, conseguiu tirar "leite de pedra" da herança deixada por Ricardo Drubscky. Foram 19 jogos, 5 vitórias, 7 empates e 7 derrotas (aproveitamento individual não tão distante do que um time precisa para escapar). 

Ao meu ver, essa demissão só serve para estagnar provisoriamente a pressão forte por parte das arquibancadas (ou desespero, será?) e foi mais um erro de muitos outros, que começaram em janeiro de 2016. Mais uma vez, a diretoria foi INCOMPETENTE e deverá ser responsabilizada pelo rebaixamento, caso seja inevitável. Se mantendo o treinador já seria difícil escapar, com um novo treinador - independentemente de quem seja o substituto - as coisas ficarão ainda mais difíceis, já que ele terá um tempo curto para colocar o seu trabalho em prática e a reação deve ser imediata. 

Agora, restam apenas 12 jogos para o fim da Série B, sendo que o Tupi precisa de no mínimo mais 21 pontos. Para nós torcedores, só nos resta acreditar no "impossível" e não abandonar o clube jamais, independentemente da divisão que dispute no próximo ano.

Por: Marcelo Júnior || Twitter: @marcelinjrr

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