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Goleada, alívio e por que não pés no chão?

Em partida válida pela 14ª rodada, o Tottenham recebeu o Swansea neste sábado (03) e buscava a recuperação, após perder a primeira na Premier League. A queda de invencibilidade parece não ter abalado os Spurs, que conseguiram a sua maior goleada na competição até o momento, se mantendo sem derrotas pelo menos no White Hart Lane.


O Tottenham se impôs e venceu com autoridade (Foto: Reuters)
Com o retorno de Rose, Maurício Pochettino teve a maioria dos titulares a disposição no confronto e escalou o que tinha de melhor no 'onze inicial', que foi alinhado no tradicional 4-2-3-1  Lloris; Walker, Dier, Vertonghen e Rose; Wanyama, Dembélé, Eriksen; Alli e Son e Kane. A principal novidade esteve no banco de reservas, o francês Sissoko, finalmente voltou a ser relacionado.

Os primeiros minutos não mostraram grandes mudanças em relação aos jogos anteriores. Como era de se esperar, o Tottenham foi um time possessivo e teve todo o controle do jogo, enquanto o Swansea nem contra-golpear conseguia. A soberania na posse de bola, contudo, não refletiu em chances e a "típica" dificuldade para conseguir furar retrancas se fez valer mais uma vez.

grande diferença foi o maior protagonismo de dois jogadores fundamentais: todos sabem a importância dos laterais na construção de jogadas da equipe e os mesmos não vinham exercendo este papel nos últimos jogos. Desta vez, ambos estiveram mais presentes no campo ofensivo e deram mais amplitude a equipe, sobretudo Walker pelo flanco direito.

Antes do placar ser alterado, o camisa 2 contribuiu para que duas boas chances fossem criadas, mas os gols viriam no fim da etapa inicial. Depois que Alli foi derrubado dentro da área, Kane deslocou o goleiro Fabianski e abriu o placar, aos 39 minutos. Já nos acréscimos, Son acertou um voleio, marcou o gol mais bonito da peleja e fez 2 a 0, tranquilizando os seus torcedores antes do intervalo.


Os Spurs conseguiram a sua maior goleada na competição (Foto: Reuters)
A etapa final pareceu um "treino de luxo" e a maior parte dos gols vieram nesta parte. Com a vantagem, o jogo se tornou mais fácil para os Spurs, que se aproveitaram da fragilidade do adversário e construíram a goleada. O terceiro veio logo aos 4', quando Son fez o corte, Kane chegou finalizando e marcou novamente, sendo este o primeiro jogo depois de renovar até 2022.


Mesmo com jogo praticamente definido, o Tottenham não acomodou, pelo contrário, parecia que precisava de uma vitória ainda maior. E, de fato, precisava  a eliminação na competição da temporada ainda não foi engolida. Azar do time galês e do goleiro ex-Gunner, que viu Eriksen marcar um gol meio "sem querer", aos 25 minutos.


Eriksen marcou seu segundo gol e fechou o placar em Londres (Foto: Reuters)
Após o quarto gol, o Tottenham apenas deixou o tempo passar, o jogo ficou morno e Maurício Pochettino deu alguns minutos aos jogadores que atuam com menos frequência. Entre eles, Sissoko entrou e ainda não mostrou a que veio, já foi uma das contratações mais caras da última janela. E nos acréscimos, ainda deu tempo de Eriksen marcar o segundo gol e o quinto do time, dano números finais a partida. 

Tottenham 5-0 Swansea. O placar, por incrível que pareça, foi justo e não serviu para me deixar nenhum torcedor empolgado  pelo menos eu mantenho os pés no chão. Diante do agora lanterna da competição, não dava para esperar nada que não fosse a vitória e, a goleada, foi consequência da disparidade entre as equipes. Uma estatística serve para mostrar isto: Lloris não fez nenhuma defesa ao longo dos 90 minutos.

Com a vitória, o Tottenham chegou aos 27 pontos e mantém uma distância considerável do Manchester United, que, inclusive, será o seu próximo adversário pela Premier League. Antes disso, o time de Londres encerra a sua participação na Champions na próxima terça-feira (06), contra o CSKA, no Wembley.


#COYS

Por: Marcelo Júnior

Twitter: @marcelinjrr / @SiteLF / @PLBrasil_LF

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