A temporada de 2016 do Tricolor se resumiu em altos e
baixos. Os campeonatos disputados pelo Paraná em 2016 foram o campeonato
Paranaense, Série B e Copa do Brasil. As expectativas da torcida como sempre,
se resumiram ao acesso para a elite do Campeonato Brasileiro.
Apesar de não ser um campeonato profissional e ser
realizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF), o primeiro campeonato de
uma maior relevância que o Paraná disputou foi a Copa São Paulo de Futebol
Júnior. Uma eliminação precoce após duas derrotas sofridas pelo Avaí por 2x1 e
Primavera-SP, de Indaiatuba, por 3x0 acabou com o sonho da garotada da base. Já
eliminado, cumpriu tabela contra o Boca Júnior-SE e se despediu com uma goleada
de 6x0.
Com o anúncio da diretoria no começo do ano que o
campeonato estadual não seria a prioridade, a expectativa da torcida diminuiu
sobre o Paranaense. Porém, o time correspondeu muito bem e terminou a primeira
fase em 1º lugar com 21 pontos. Na semifinal, o confronto com o Atlético foi
muito disputado: 2x1 na Arena da Baixada para os rubro-negros e 1x0 para o
Tricolor numa verdadeira festa feita pela torcida. Como o campeonato não tem o
critério de gol fora de casa, o jogo foi para as penalidades máximas e o
Atlético venceu por 4x2.
Semifinal do Paranaense na Vila (Foto: Gustavo Oliveira/Alético-PR).
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A participação na Copa do Brasil do Paraná terminou
logo na segunda fase. Depois de passar pelo Estanciano-SE e perder incríveis
três pênaltis no jogo da volta, o Tricolor pegou a Chapecoense e foi eliminado
por 3x2 no agregado.
Na Série B, a equipe teve altos e baixos. Apesar de
não fazer uma boa campanha no primeiro turno (seis vitórias, oito empates e cinco
derrotas), o time da Vila Capanema ainda chegou a brigar pelo G4 no começo do
segundo turno, mas com apenas quatro vitórias nas últimas 19 partidas, a
disputa se tornou outra: fugir da zona de rebaixamento. Um dos motivos dessa
campanha pífia no segundo turno foi a saída do Robson que, mesmo com o
empréstimo para o São Paulo no meio do campeonato, foi o artilheiro paranista
do campeonato com oito gols.
Outro motivo foi o grande número de técnicos que o
Paraná teve na Série B. Começou com Claudinei Oliveira, depois teve Fernando
Miguel como interino, Marcelo Martelotte, Roberto Fernandes e terminou com
Fernando Miguel de interino novamente. A mudança de técnico é bastante
discutida no Brasil, pois, em muitos casos, por causa uma má fase, o técnico já
é demitido. Claudinei, por exemplo, foi demitido já na oitava rodada do
campeonato com 41% de aproveitamento.
Robson comemorando o gol contra o Joinville (Foto: Giuliano Gomes/Agência PR Press/ Lance!)
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Os destaques do Paraná nessa temporada foram Nadson,
Robson (emprestado ao São Paulo) e Diego Tavares. Com um elenco muito limitado,
esses foram os únicos que se sobressaíram na temporada e que mais ajudaram o
Paraná a conquistar suas vitórias. Mesmo sendo o artilheiro do Paraná com 16
gols (nove no estadual e sete na Série B), Lúcio Flávio foi muito criticado
pela torcida por sua falta de participação e mobilidade em campo.
O que esperamos para 2017 é um Paraná forte, que faça
contratações pontuais e que volte a brigar pelo acesso à elite do futebol
brasileiro. O planejamento já começou com a contratação de Wagner Lopes como
técnico para a próxima temporada.
Nicolas Diesel - @messiasnico
Linha de Fundo - @SiteLF
3 Comentários
Muito bom, continua assim que você vai longe têm talento para a crônica esportiva!!
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirBoa nicao
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