Como dito no texto anterior "Por que o Arsenal nos faz sofrer tanto?"; Apoiamos um clube que — ao menos nos últimos anos
— tem judiado do emocional de seus torcedores. Antes, tínhamos a questão da
falta de uma equipe competitiva que por consequência resultava em seguidos
fracassos na briga pelo título da liga. Hoje, a história é diferente.
Felizmente temos um elenco forte, com ótimas opções em
todos os setores; A comparação deste atual elenco com o de anos anteriores é
até divertida de se fazer, visto que não há jogadores que possuem pouca técnica
ou quase nenhuma no plantel atual — Sanogo nem joga.
O problema é outro, o famigerado termo pipocar nunca
se fez tão presente no Arsenal como hoje. As duras críticas à Arsène Wenger
talvez sejam justas em alguns aspectos, mas ele não é o único culpado neste
atual momento.
Com ele distante, as coisas podem ser ainda piores (Foto: Mirror). |
Neste sábado, fomos visitar o Chelsea em Stamford
Bridge, partida válida pela 24ª rodada da Premier League. Somente a vitória
seria bem-vinda — ela não veio — ao contrário, sucumbimos para o atual líder da
competição, num cenário que já era o esperado.
Até começamos bem a partida, pressionando as linhas
defensivas do adversário e criando adversidades na saída de jogo deles, através
desta pressão, tivemos inclusive uma boa oportunidade com Iwobi logo nos
primeiros minutos. Porém, em um ERRO
ABSURDO da arbitragem, Marcos Alonso abriu o placar de cabeça, após ter
dado uma cotovelada muito clara no Bellerin; O choque foi tão forte que o
espanhol teve que ser substituído às pressas após ter sofrido uma concussão —
1-0 Chelsea.
Aguentamos a pressão dos mandantes todo o primeiro
tempo, após os 30' até voltamos ao jogo, criamos boas oportunidades, mas pecamos
na hora de finalizar — Gabriel e Özil pararam em Cortouis.
Na etapa complementar, pouco fizemos, vimos Eden
Hazard expor nossa defesa ao ridículo, sem tirar os méritos da grande jogada do
atacante, mas é inadmissível que o jogador adversário pegue a bola no
meio-campo, drible uns quatro defensores e faça o gol. Àquela altura, o jogo já
estava ganho pelo Chelsea, mas o pior ainda estava por vir; Cesc Fàbregas
entrou no lugar do próprio Hazard e após uma lambança inaceitável do ex-blue,
Cech, o ex-Gunner, Fàbregas, encobriu nosso arqueiro. A lei do ex nos reservou
um terrível castigo; Até descontamos no fim do jogo com Giroud, que havia
entrado no segundo tempo — o francês marcou seu primeiro gol contra o Chelsea.
No geral, nosso jogo foi frustrante mais uma vez,
nossa defesa não foi capaz de parar o ataque adversário pelo segundo jogo
seguido num intervalo de quatro dias. Nosso ataque, em especial neste jogo
contra o Chelsea, pouco produziu, até nossos principais jogadores sumiram,
Alexis e Özil foram completamente anulados.
Quando nem nossos craques aparecem pro jogo, vencer fica ainda mais difícil (Foto: Mirror). |
Agora, não adianta lamentar mais, precisamos seguir em
frente, é o momento para darmos oportunidades a quem merece — me refiro a Lucas
Perez — e elevarmos nosso astral, temos jogos importantes ainda na temporada,
há outras competições, somos capazes de reagir e é nisso que devemos acreditar.
Por: Thalles Monari // Twitter: @_thallesmonari
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