Dybala decidiu contra um compacto Milan (foto: LaPresse) |
As rodadas vão se passando, o caldo vai engrossando no
futebol do velho continente e semana após semana nos aproximamos do fim da
temporada 2016/2017, sobretudo para os grandes que ainda disputam troféus
nacionais e continentais. Na Juventus a luta pelas três frontes segue firme,
+11 perante a Roma na Serie A e dupla vantagem sobre Napoli e Porto por Coppa
Italia e UEFA Champions League, respectivamente pela semifinal e oitavas de final
destas competições. E para avançar nestas, além dos gols, sobretudo de Higuain
e da tradicional defesa sólida, a Juventus tem um elemento entrelinhas que será
fundamental para o final do ano futebolístico: Paulo Dybala.
O jovem argentino é um talento enorme, todos sabem, e
com a mudança tática de Massimiliano Allegri desde janeiro do 3-5-2 e mudanças
à época para 4-3-1-2, o ex-Palermo joga agora mais longe do gol, mas quase como
um antigo meia de ligação (ou como os cada vez mais raros trequartista no Calcio)
no 4-2-3-1, jogando atrás de Higuain e livre para se deslocar sobretudo para
ser opção para o criador Pjanic mas para Dybala as coisas não tem sido fáceis.
A lesão muscular sofrida contra o Milan no primeiro turno deixou o camisa 21 de
fora de diversas semanas do time bianconero e com a nova função e sem 100% da
forma física, a adaptação é gradual.
Os gols têm vindo por conta do enorme capacidade de
bater na bola seja com a esfera redonda ou parada e no aspecto de movimentação,
Dybala tem jogado entre as linhas defensivas dos adversários da Juve. De
maneira comparativa, Higuain é o homem gol, Mandzukic é opção na ponta esquerda
que usa do físico e recompõe o meio como um totem difícil de ser superado,
Cuadrado pela direita é o corredor que dribla e superam adversários usando
disto enquanto Paulo precisa se adaptar a movimentação alta, média, baixa,
compacta, espalhada ou não dos adversários fazendo movimentos diferentes jogo
após jogo o que é difícil de fato. Esta adaptação que tem ocorrido bem e gradualmente,
além de quem sabe obter a melhor da forma e desempenho enquanto os demais
adversários tendem a estar em declínio nesse período da temporada pode ser o
trunfo da tetra campeã italiana em busca do sonhado título europeu... Não basta
querer, mas poder fazê-lo e tendo um ponto brilhante, como é A Joia Dybala permite que a Juve grite
seu nome como combatente aos troféus desejados mais uma vez.
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