O Linha de Fundo apresenta como parte de um Conjunto de Posts especiais sobre a maior competição interclubes das Américas e talvez a mais charmosa do mundo, a Copa Libertadores da América, um Raio X do Grupo 6: Encabeçado pelo Atlético Mineiro, juntamente de Godoy Cruz, Libertad e Sport Boys. Obviamente nesse post nos dedicamos mais aos clubes estrangeiros principalmente pelo fato do Galo contar com uma cobertura específica no site realizada pela equipe Vingadores (confiram os posts da temporada).
Em relação à informação divulgada é bom dizer ao amigo leitor que o tamanho dos textos foi proporcional ao acesso da informação – Godoy Cruz e o Libertad oferecem muito mais possibilidades que o Sport Boys, mas como bons investigadores, corremos atrás do que estava disponível.
Esperamos que gostem e boa leitura!
GRUPO 6: Atlético Mineiro (), Godoy Cruz(), Libertad () e Sport Boys ()
GRUPO 6: Atlético Mineiro (), Godoy Cruz(), Libertad () e Sport Boys ()
Clube Atlético Mineiro
Fundação: 25 de março
de 1908
Cidade: Belo
Horizonte
Estádio: Arena
Independência/Mineirão
Melhor campanha: Campeão (2013)
Última participação: 2016
O Alvinegro das Alterosas, o Galo, enfileira a 5ª
participação seguida no maior torneio de futebol do continente, a Copa
Libertadores da América, com o título de 2013, oitavas de final em 2014 e 2015
e quartas de final em 2016. É a segunda maior sequência de participações de um
time brasileiro no torneio, ficando atrás apenas do São Paulo F.C. que tem sete
participações seguidas.
O Galo chega à libertadores de 2017 talvez com menos
euforia que nos anos anteriores, devido à um desempenho digamos agridoce no Campeonato
Brasileiro de 2016. A terceira posição foi pouco para um time de tanto
investimento, embora garantisse vaga na Copa.
Em termos de plantel, o Galo continua muito forte, dos
11 titulares - Victor, Rocha, Gabriel, Leo Silva, Fabio Santos, Rafael Carioca,
Elias, Otero, Danilo, Robinho e Fred – apenas dois (Danilo e Gabriel) ainda não
tiveram pelo menos uma passagem por sua respectiva seleção nacional. Ou seja, é
um time acostumado a vencer, cascudo, tarimbado para grandes decisões,
inclusive com vários deles com a Copa Libertadores em seu currículo (Victor,
Rocha, Leo Silva pelo próprio Galo em 2013; e Fábio Santos e Elias pelo
Corinthians em 2012; já Robinho foi vice-campeão em 2004 pelo Santos enquanto
Rafael Carioca e Carlos Eduardo participaram do plantel do Grêmio vice campeão
em 2007).
Fonte: Globoesporte.com |
A despeito do elenco, um dos mais valiosos da Copa, o
Atlético traz em seu banco de reservas talvez um dos técnicos mais promissores
do Brasil, o gaúcho Roger Machado, que prometeu trazer mais estabilidade
defensiva e controle de jogo ao Galo Doido. Roger em sua passagem pelo Grêmio
construiu um time calcado na posse de bola, com o jogo no chão, com paciência,
viradas de jogo. E uma defesa que prime pela organização entre linhas e uma
marcação digamos obsessiva, ou seja, quando o time perde a bola, três, quatro
peças se reagrupam em torno da retomada. Os primeiros jogos de fevereiro, já demonstraram
alguma evolução coletiva do jogo alvinegro, grande problema das últimas
temporadas.
Para finalizar, não gastaremos muitas linhas com o
Galo, muito pelo fato da novidade e do desconhecido para o leitor do Linha de
Fundo serem seus adversários. Contudo fica claro que o alvinegro das Minas
Gerais é o favorito do Grupo e tem total condição, inclusive de realizar uma
campanha forte na fase de grupos, se classificando como um dos primeiros
colocados gerais.
Club Deportivo Godoy Cruz Antonio Tomba
Fundação: 21 de junho
de 1921
Cidade: Godoy Cruz
Estádio: Feliciano
Gambarte
Melhor campanha: Fase de grupos (2012)
Última participação: 2012
Este post se propõe a comentar sobre os adversários do
Galo, cabeça de chave do Grupo 6 da “Libertas”. O primeiro deles é o Club
Deportivo Godoy Cruz Antonio Tomba, o popular Godoy Cruz.
Não sei se todos sabem, mas o Campeonato Argentino de
Futebol, até o final da sua temporada 2016, era transmitido, na TV aberta
Argentina, por intermédio de um programa governamental da então presidente
Cristina Kirchner chamado Futbol para todos. Este programa tinha como objetivo
a compra dos direitos televisivos do futebol argentino para maior difusão
através da TV aberta, abrangendo uma maior gama de pessoas. A partir do ano de
2013, além das transmissões em TV, às partidas do torneio passaram a ser
transmitidas via web para todo o mundo.
Durante o Campeonato Argentino disputado no primeiro
semestre de 2016, chamado Torneo Transición, (eles tinham 02 torneios nacionais
por ano e estão fazendo adaptações para os próximos anos), o Godoy Cruz fez a
melhor campanha da sua história em torneios da AFA, terminando em 4º
lugar. Naquela época, começo do ano, eu
estava preocupado em pesquisar sobre os times argentinos que disputariam a
Libertadores para analisar possíveis adversários do Galo nas fases mais
avançadas. Não sei se lembram, mas na mesma época o Leicester City vinha
dominando a Premier League e as semelhanças entre eles fizeram o Godoy Cruz ter
um apelo midiático ainda maior. Sendo assim, os jogos do time tiveram
transmissão ao vivo e quando eu não conseguia vê-los jogando, eu acompanhava os
gols e os melhores lances da partida no dia seguinte via youtube.
O primeiro jogo do Godoy Cruz para uma análise mais
apurada foi na terceira rodada, contra o River Plate, fora de casa, no
Monumental de Nuñes. O time estava vindo de uma derrota por 1 a 0 para o
Rosário Central, fora de casa, Central que desde o ano anterior vinha forte (o
Grêmio do nosso atual treinador sentiu na pele) e de um empate em 1 a 1 com o
Independiente, em casa, no Estádio Malvinas Argentinas. Era uma sequência
ingrata com três adversários de muita tradição e uma derrota deixaria o time
muito mal na tabela. Naquela altura, quem se importava com o Godoy Cruz, queria
mesmo era descobrir de que era feito o River do Marcelo Gallardo que vinha
ganhando tudo, mesmo não jogando um futebol vistoso, e aparecia como um
possível rival do Galo mais à frente. Suportando a pressão inicial de um River
que jogava completo, o Godoy Cruz, abriu o placar no começo do jogo e a partir
daí, se fixou atrás com uma linha de quatro defensores fixos e três volantes de
pegada no meio (sistema este que permaneceu durante toda a campanha do time)
vencendo o River pelo placar final de 1 a 2 e dando seu primeiro recado para os
adversários que viriam e que serve também de alerta ao Galo; o time tem esquema
de jogo definido e que não se desmonta com a pressão do adversário. Antes que
alguém levante o braço e diga “Mas o
treinador mudou não mudou?” eu já justifico a razão pela qual imagino que o
esquema de jogo continuará o mesmo; o Godoy Cruz sabe o seu lugar no cenário
continental.
Fonte: Diário Ole |
O segundo jogo do Godoy Cruz, que serviu de base para
esta análise foi na nona rodada e este foi um verdadeiro show dos caras. Eles
foram até o Estádio José Amalfitani e largaram um 4 a 1, de virada, sobre o
Velez Sarsfield e, de quebra, assumiram a liderança do seu grupo (só foi
perdê-la na última rodada). Foi uma partida que me fez lembrar a vitória do
Galo sobre o Palmeiras no Allianz Parque, pois mesmo pressionados eles não
mudaram a forma de jogar (detalhe que eles chegaram ao intervalo perdendo de 1
a 0). Com a defesa e meio novamente bem compactados, já não era novidade para
os adversários, o Godoy Cruz neste jogo mostrou uma arma a mais do seu jogo e
que também deve ser bem estudada pelo Galo; o trio ofensivo composto por
Santiago Garcia, Facundo Silva e Jaime Ayovi (este último vem sendo companheiro
de Cazares e Erazo na seleção equatoriana. Não vale a alegação de surpresa!).
Ayovi recebeu sondagens da Europa e México, mas ainda não definiu o seu
futuro. Neste jogo ficou bem claro como
o restante do time se sacrifica para que estes três jogadores possam atuar
próximos uns dos outros, livres da obrigação de recompor o meio campo e sem guardar
posição fixa no ataque. Os três se alternam durante a partida podendo jogar
como pontas, centroavantes e até enganches vindo de trás. A marcação individual
nesses caras, por esta movimentação constante, não é bom negócio e nossos
laterais e volantes deverão recompor o sistema defensivo com velocidade e ter
atenção redobrada nessa movimentação do ataque deles.
Fonte: Diário Olé |
A campanha neste começo de 2017 não tem sido positiva,
o time não tem vencido nos amistosos disputados. Ainda assim, o treinador tem
sido poupado de críticas, pois tem buscado retomar o estilo de jogo aguerrido e
competitivo que marcou o time no Torneo Transición. O sistema 4-3-1-2 com uma
linha de 04 defensores bem fixos atrás e 03 volantes de pegada liberando o
enganche e a dupla de ataque foi a marca registrada daquela campanha do Godoy
Cruz e deve ser o esquema tático ao longo da Libertadores.
O tridente, agora composto por, Guille Fernandez,
Ángel Gonzalez e Santiago Garcia merece muito cuidado e atenção. Estes 03 jogam
com liberdade total para articular todas as jogadas ofensivas do time. As bolas
alçadas para Santiago Garcia, em escanteios, faltas ou cruzamentos a partir da
intermediária adversária ou da linha de fundo, bem como os chutes e faltas de
média e longa distância cobrados por Guille Fernandez, são praticamente todo o
portfólio ofensivo do time de Mendoza e devem ser evitados ao máximo pelo Galo,
sob pena de termos sérios problemas nos dois confrontos.
O Godoy Cruz, por não ser um time protagonista no
futebol argentino, tem sérias dificuldades em propor o jogo e o Estádio
Malvinas Argentinas é grande, com arquibancadas razoavelmente distantes do
campo e, via de regra, tem um bom gramado o que torna o jogo positivo para quem
tiver melhor qualidade técnica. Se o adversário for devidamente estudado por
nossa comissão técnica e jogadores, temos plenas condições de um bom resultado
no confronto de estreia.
Mesmo não estando em seu melhor momento técnico, o
Godoy Cruz é um time que merece todo respeito. É acostumado a enfrentar as
grandes e tradicionais equipes argentinas e a pressão de, contra estes times,
sempre ter a torcida contra, mesmo quando em seus domínios. Será a sua estreia
na Libertadores e a mobilização em Mendoza tem sido grande. Pesquisando nos
portais de notícias e em conversa nas redes sociais com torcedores locais, você
percebe o clima de excitação e a contagem regressiva para este que será o
torneio da vida do time.
Club Libertad
Fundação: 30 de julho
de 1905
Cidade: Assunção
Estádio: Dr. Nicolás
Leoz
Melhor campanha: Semifinal (1977 e 2006)
Última participação: 2015
O Club Libertad é um dos mais tradicionais e
importantes times de futebol do Paraguai, conhecida e chamada carinhosamente
pelos torcedores por El Gumarelo e também como Alvinegro. Foi fundado em 30 de
Julho de 1905, por um grupo de jovens estudantes, tendo seu primeiro titulo
conquistado cinco anos após a fundação. Tem um total de 20 conquistas
nacionais, sendo 19 na primeira divisão (Liga Paraguaia) e uma pela Segunda
Divisão Paraguaia. Entre as conquistas da primeira divisão, 7 são turnos (3
vezes a Liga Paraguaia Apertura e 4 vezes a Liga Paraguaia Clausura) que também
são considerados títulos.
À nível continental, não tem tantas aparições
expressivas. Em 2017 será a 17º participação da equipe paraguaia na competição.
Sua melhor campanha na competição foi um 3º lugar, em 2006, quando foi
eliminado nas semifinais para o campeão daquele ano, o Internacional. Naquele
ano, enfrentou na fase de grupos, River Plate-ARG, El Nacional-QUE e o incrível
Paulista, que se classificou para a competição continental através da Copa do
Brasil. O Libertad classificou para a fase seguinte em primeiro lugar deixando
o River em segundo.
Como curiosidade, tem o ex-presidente da Conmebol,
Federação Paraguaia de Futebol e do próprio clube, o Dr. Nicolás Leoz como
torcedor ilustre e que inclusive é quem também dá nome ao estádio do clube, com
capacidade para 10.500 espectadores. É também um dos clubes paraguaios que mais
cedem jogadores para seleções sul-americanas. Ainda no início da história do
clube, em sua primeira partida, jogando com camisas confeccionadas pelas mães dos
jogadores, enfrentaram o maior campeão paraguaio e maior rival, o Olimpia e o
jogo terminou empatado em 1x1.
Estrou em partidas internacionais após a conquista do
título paraguaio de 1930, quando fez uma viagem para a cidade de Tucumán, na
Argentina, onde realizou quatro jogos, não sendo bem sucedida em sua excursão,
voltando para terras paraguaias com uma vitória, um empate e duas derrotas.
Se tratando de um clube tradicional de seu país, sendo
o terceiro maior vencedor do Campeonato Paraguaio, o Libertad Club é um clube
com alguns ídolos em sua história. O primeiro condecorado com o título de ídolo
foi o atacante Delfín Benítez Cáceres com passagem de seis anos pelo clube
entre 1927 e 1932, estreando ainda com 17 anos e marcando gol em sua estreia
logo em cima do principal rival, o Olimpia, garantindo a vitória por 2x1. Outro
ídolo do clube é o treinador Gerardo “Tata” Martino.
Na temporada de 2016, o Libertad se sagrou campeão do
Apertura da Liga Paraguaia, com uma boa campanha de 14 vitórias, 2 empates e 6
derrotas, ficando apenas 1 ponto de diferença para o segundo colocado Olímpia.
Teve um saldo de 15 gols, sendo 38 a favor e 23 contra. Já no Clausura da Liga
Paraguaia, ficou em terceiro com uma campanha regular, mas não tão boa. Foram
11 vitórias, 5 empates e 3 derrotas, com 33 gols a favor e 22 contra, ficando
com um saldo de 11 gols. A equipe paraguaia também disputou a Copa Sul-americana,
fracassando de forma vergonhosa, sendo eliminada na primeira fase para o
Palestino, equipe chilena, que avançou de fase com o placar agregado de 4x0
sobre o Libertad, vencendo o jogo de ida, no Chile por 1x0 e o jogo de volta no
Paraguai por 3x0.
Fonte: Libertad FC - Site Oficial |
Ao longo da temporada houve troca de técnicos, algumas
inclusive: Saiu o uruguaio Eduardo Rivera (que perdeu dois jogos consecutivos
para o modesto Rubio Ñú) e entrou o paraguaio Roberto Torres, campeão do
Torneio Apertura em Maio. Contudo, o vexame contra o Palestino já mencionado no
parágrafo anterior foi suficiente para quitar o jovem técnico do comando do
alvinegro e substituído por Eduardo Villalba. Este fez uma temporada irregular
e não chegará em março no comendo da equipe que será comandada pelo espanhol
Fernando Jubero, sondado inclusive por times brasileiros em certa época. Ele
ficou conhecido pela campanha surpreendente do Guarani-PAR na Libertadores
2015, quando eliminou o Corinthians em pleno Itaquerão e atingiu as semifinais,
perdendo para o River (futuro campeão).
Em termos de jogo, o que pode se esperar do time
Paraguaio jogando tanto em Assunção quanto fora de casa é um jogo estruturado
em uma defesa forte, mas que sabe valorizar a posse de bola, não espere caro
leitor que os guaranis saiam desvairados atrás de um resultado. Jubero é excelente técnico, seu Guarany de
2015 era altamente organizado, sendo inclusive responsável por um nó tático no
atual técnico da Seleção Brasileira: Tite. Com Jubero no comando os paraguaios
podem executar variações desde o 4-1-4-1, o 4-2-3-1 a executar às vezes até uma
linha de cinco defensores 5-4-1, esquema utilizado em Itaquera por Jubero. Era
um ferrolho quase intransponível. Os destaques individuais do time Paraguaio
são duas figuras conhecidas do torcedor brasileiro: O atacante Santiago
Salcedo, experiente, 35 carnavais, artilheiro do time paraguaio na última
temporada com 26 gols; o zagueiro Pedro Benítez, também com 35 anos nas costas,
com passagem inclusive no próprio Atlético Mineiro, bem apagadinha diga-se, e o
meia Argentino, eterno foguete molhado, Cañete, com passagens no São Paulo e na
Lusa.
Apesar da Tradição, e do bom treinador, o time
Paraguaio é a terceira força do Grupo, muito por conta do elenco envelhecido e
não tom bom quanto em outras copas. Consequentemente terá que jogar muita bola
para desbancar o Godoy Cruz, e o favorito Atlético Mineiro.
Sport Boys Warnes
Fundação: 17 de agosto
de 1954
Cidade: Warnes
Estádio: Feliciano
Gambarte
Melhor campanha: Estreia em 2017
Última participação: Nunca participou
O Sport Boys Warnes é um clube sediado na cidade de
Warnes, uma cidade com aproximadamente 23 mil habitantes, há 900 km da capital
La Paz, próximo de Santa Cruz de La Sierra (cerca de 30 km ao norte), onde o
clube possivelmente deve mandar seus jogos na Copa Libertadores. O interessante
e irônico dessa história, que são cidades no nível do mar, inclusive Belo
Horizonte com seus 850 m de altitude está posicionada acima de Warnes e Santa
Cruz, que tem cerca de 300 m de altitude.
Seu uniforme tem as cores azuis e brancas, e tem um
Touro como mascote. Inclusive é o apelido carinhoso do time boliviano por parte
de sua hinchada: El Toro.
Historicamente, não é um clube com grandes conquistas.
A mais importante e mais recente é a que o garantiu na fase de grupos da
Libertadores, o Torneo Apertura do Campeonato Boliviano 2015/2016 (o que
representa o primeiro turno do campeonato).
Tem como curiosidade, ter contado com o Presidente
Boliviano, Evo Morales, em seu elenco, que assinou um contrato de 214 dólares
por mês e se tornou o jogador mais velho em atividade no futebol profissional,
com 54 anos.
Para obter informações mais detalhadas sobre o time
boliviano a equipe do Linha de Fundo entrou em contato com o repórter Marcelo
Ochandorena, do jornal “El Día” da Bolívia, em busca de mais informações sobre
o Sport Boys, e ele nos disse o seguinte:
“A equipe já se
prepara para a Copa, iniciando a temporada já no dia 3 de Janeiro, com treinos
inclusive na Argentina, realizando alguns amistosos contra clubes da Primera
División (campeonato nacional argentino), que ainda não foram definidos (os
adversários). Recentemente o clube teve uma baixa importante, Jhasmany Campos,
meio campista (inclusive da seleção boliviana) que foi vendido para o Bangkok
Glass da Tailândia. O treinador Xavier Azkargorta disse que o clube vai em
busca de reforços para suprir a perda do meio campista, e também vai atrás de
um extremo, que desequilibre. Sendo assim, seriam apenas dois jogadores que
procuram para reforçar a equipe. No mais, estão concentrados em renovar o
Estádio Samuel Vaca Jiménez, para que tenha a capacidade mínima exigida pela
Conmenbol (dez mil lugares, para a disputa da fase de grupos), para que possam
mandar seus jogos em seu próprio campo".
Analisando os últimos jogos do Sport Boys no
Campeonato Boliviano onde tiverem um empate (0x0 com o Blooming), uma derrota
(2x1 contra o Oriente Petrolero) e três vitórias (3x1 sobre o San Jose Oruro,
2x1 sobre o Guabirá e 3x2 sobre o Bolívar), em todos os jogos analisados, a
equipe mostrou falhas no setor defensivo, principalmente em jogadas aéreas, com
o goleiro não saindo do gol e zagueiros falhando na marcação. A forma
predominante de ataque (cerca de 90%) são as jogadas de linha de fundo e
fazendo cruzamentos para a área adversária, seja com a bola parada ou com a
bola rolando. Contudo é um time baixo, então vocês já viram a efetividade e a
qualidade do futebol boliviano, próxima do varzeano.
Ou seja, o time boliviano tem grandes chances de ser o
saco de pancadas do Grupo, e por assim dizer pode definir os classificados.
Quem perder ponto para El Toro terá sérios problemas em se classificar para a
fase de grupos.
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