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Chapecoense vence Metrô e fica a um passo da grande final

Chapecó viveu no inicio da semana, momentos de fortes emoções, ao receber e retribuir todo carinho do povo Colombiano e torcida do Atlético Nacional. Aos poucos, nossos “hermanos” chegavam ao Oeste Catarinense, os jogadores foram recebidos com maior carinho pela torcida Chapecoense.

Foto: Fernando Mattos
Na terça-feira (4), foi difícil acordar e não pensar na partida, o vilão do grande dia não era nossos adversários, era o relógio, a emoção tomou logo no inicio da tarde, com eventos na Praça Coronel Bertaso, e depois na Arena Condá.

Tentei transformar em palavras o que foi a noite deste dia 04 de Abril, mas em vão, não existem palavras para descrever uma partida aonde não existe adversário, aonde não existem duas torcidas, Chapecó é Atlético Nacional, e vice-versa.

Reinaldo abriu o placar em cobrança de pênalti aos 23 minutos, Macnelly Torres empatou para o Nacional e recebeu mais de 19 mil aplausos da arquibancada, que explodiu de emoção aos 28’, quando Luiz Otávio usou a cabeça para fechar o placar e deixar o Verdão em vantagem.

Virando a chave, e voltando totalmente as atenções no returno do Campeonato Catarinense 2017, a Chape entrou em campo neste domingo (9) pressionada, com a vitória do Joinville por 3x1 sobre o Inter de Lages no sábado, o clube do norte do estado colava na primeira posição da tabela, com os mesmos números de pontos do Verdão. O adversário era o desesperado Metropolitano, em Blumenau.

Com a bola rolando, o sempre horrível gramado do SESI, complicou o bom futebol. Quem se deu melhor foram os donos da casa, que aproveitaram a bobeira da zaga, e abriu o placar aos 18 minutos, com Trípodi encobrindo Arthur Moraes e marcando um golaço, inaugurando o placar.

Mas a felicidade da torcida do Metrô e das torcidas de Joinville, Avaí e Criciúma duraram pouco, por que em cobrança de falta, Reinaldo aos 23 minutos encontrou Arthur Caíke para empatar a partida.

O gol desmoronou os donos da casa, que se complicaram ainda mais depois da expulsão do zagueiro Júnior Fell aos 31 minutos, o lance gerou muita reclamação e diversas inundações de lágrimas no norte, capital e sul do estado.

Com um a mais e o domínio da partida, era questão de tempo a virada Chapecoense, e ela não demorou a aparecer, ainda no primeiro tempo, mais exatamente aos 41 minutos, Rossi cruzou na medida para Wellington Paulista, esticar a perna e mandar a bola no fundo das redes de Villar.

Sem alterações nos jogadores e na forma das equipes jogarem, o segundo tempo iniciou com a Chapecoense passando por cima do Verdão do Vale, primeiro aos 9 minutos em chute de primeira de Girotto, que passou muito perto da meta de Villar, na segunda o goleirão só teve o trabalho de buscar no fundo das redes, aos 10 minutos quando novamente Wellington Paulista oportunista e livre apareceu para ampliar o placar, e dar tranquilidade para a Chape.

O jogo esfriou, muitos torcedores estavam cochilando se não fosse o susto que a transmissão do PFC, com um chiado no áudio da partida, sem inspiração pelos donos da casa e com a vitória garantida para a equipe do Oeste, o placar não se alterou até o apito final de Héber Roberto Lópes.

A Chapecoense completa seis vitórias seguidas, contando Campeonato Catarinense e Recopa Sul-Americana, além de líder do returno, é também a líder da tabela geral, dois pontos na frente do Avaí, ficando com a vantagem de decidir a segunda partida da final em Chapecó, se não bastasse esses números, a Chapecoense ainda conta com a melhor defesa e o melhor ataque da competição.

Eis que surgiu o povo chorão de Santa Catarina, que diz que a Chapecoense comprou esse campeonato e preferem se fizer de cegos quanto às estatísticas.

A Chapecoense volta a campo apenas no próximo sábado (15), quando recebe na Arena Condá o Joinville, no duelo que pode definir o Verdão na grande final do Campeonato Catarinense, e já deixar a Taça Sandro Pallaoro aonde é seu lugar, em Chapecó.

Marcelo Weber || @acfmarcelo

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