A desolação de Joãozinho em campo, é o sentimento do torcedor alvinegro há anos (Foto: Eduardo Valente/Estadão) |
Apesar de não chover, toda essa esperança foi por água abaixo logo no início da partida – aos 5 minutos mais precisamente – quando Ricardo limpou para dentro bateu certeiro de longe sem chance alguma para Thiago Rodrigues. Não demorou muito para o Figueirense acertar o pé, mesmo que sem querer. Luidy bateu para o gol pela direita de ataque, Diogo Silva defendeu, mas no rebote, Joãozinho empatou a partida escorando a bola para o gol sem querer querendo.
Ansioso e cheio de preciosismo, o Figueirense chegava inúmeras vezes ao ataque, mas nada acontecia. Quando não parava na zaga mato-grossense, as finalizações eram tortas e somente deixavam o torcedor ainda mais irritado. Irritação essa que aumentou aos 36 minutos quando Ricardo deu um chapéu no meio-campo e lançou precisamente Rafael Silva que bateu na saída de Thiago Rodrigues. Seis minutos depois o empate ainda haveria de vir em falta frontal cobrada por Robinho que acertou o ângulo do arqueiro adversário. Porém, quando a fase é ruim, tudo dá errado pra atrapalhar. Aos 46 minutos, no apagar das luzes da primeira etapa, o Luverdense teve um escanteio pela sua esquerda de ataque. Na bola alçada na área, Rafael Silva fez o desvio e Rafael Ratão apenas completou para as redes, dando números finais a partida ainda mesmo no primeiro tempo.
Nova dupla de zaga e falhas permanecidas (Foto: Leo Munhoz/Agência RBS) |
Já houve a mudança total de um elenco que nos envergonhou no fraco Catarinense e já houve também a troca de técnico que tanto era contestado, e hoje tudo volta ao que era, mesmo depois do cenário que a princípio seria de tranquilidade quando as vitórias e o bom futebol apareceram. Sendo assim, está claro até para o mais leigo que somente há um culpado disso tudo, e o nome dele é Wilfredo Brillinger.
Já são 7 anos deste senhor dentro do Figueirense. São 7 de um Imperialismo Brillinguiano – clique aqui e veja a matéria sobre tal Imperialismo – que só vem matando uma das potências do futebol catarinense. Já passou mais do que na hora de isso tudo chegar ao fim. Minha insatisfação não é somente pelo vergonhoso 2017 que estamos protagonizando, é também pelas inúmeras atrocidades que Wilfredo Brillinger vem fazendo durante todo esse tempo a frente do alvinegro. Hoje, o Figueirense sofre de uma doença chamada Wilfredo Brillinger que abriu uma enorme ferida que sangra, e se não for estancada, pode tornar-se fatal.
Ofício entregue ao Conselho Deliberativo do clube, pede renúncia de Wilfredo Brillinger |
Ficha Técnica - Figueirense 2x3 Luverdense
Data: Terça-feira, 20 de junho de 2017
Horário: 20h30 (horário de Brasília)
Local: Estádio Orlando Scarpelli, Florianópolis, SC
Público e renda: 2.963 pagantes; 2988 presentes; renda de R$ 60.340,00
Arbitragem: Francisco Carlos do Nascimento (AL); Pedro Jorge Santos de Araújo (AL), Esdras Mariano de Lima Albuquerque (AL)
Cartões amarelos: Luidy (FIG); Aderlan, Cléo Silva, Moacir e Pablo (LUV)
Gols: Joãozinho e Robinho (FIG); Ricardo, Rafael Silva e Rafael Ratão (LUV)
Figueirense: Thiago Rodrigues; Dudu, Bruno Alves, Ferreira, Guilherme Lazaroni (Iago); Dudu Vieira, Marco Antônio, Robinho; Joãozinho (João Pedro), Luidy (Índio), Henan | Técnico: Marcelo Cabo
Luverdense: Diogo Silva; Aderlan, Pablo, Neguete, Paulinho; Ricardo, Moacir, Léo Cereja (Cléo Silva), Marcos Aurélio (Lorenzi); Rafael Ratão (Erick), Rafael Silva | Técnico: Moacir Júnior
Patrick Silva | @figueiradepre
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