Em sua volta após longo período fora dos gramados, Zé Love lamenta mais uma derrota do Figueirense (Foto: Léo Munhoz/Agência RBS) |
Antes do início da partida, alguns torcedores do Figueirense foram ao portão 8 do Orlando Scarpelli – portão dá acesso à porta do vestiário alvinegro – e quebraram, arrancaram este portão e invadiram o estádio para cobrar e pôr pressão nos jogadores. Os torcedores em questão, após quebrarem o portão de acesso, tentaram invadir o vestiário. Tentaram dar ovadas nos jogadores, porém os mesmos fugiram correndo em direção ao gramado. A polícia chegou no local e a situação foi apaziguada.
Portão que dá acesso aos vestiários foi arrancado por torcedores em tarde de tensão no Orlando Scarpelli (Foto: Mafalda Press) |
O Vila Nova, bem no campeonato, tentando se aproximar do líder, também não provocou perigo à meta do goleiro Saulo durante a primeira etapa. No segundo tempo foi diferente. Logo de início, aos 5 minutos, Moisés girou sobre Marquinhos e bateu bonito marcando um golaço para o a equipe goiana. Além da má fase atual, o Figueirense ainda sofre de uma síndrome atemporal sem cura de quase sempre tomar gols logo na volta do intervalo.
Feito isto, a torcida já irritada, se enfureceu mais ainda. Cânticos populosos "homenagearam" jogadores e mandaram o presidente tomar algo em um famigerado lugar. Faixas com os dizeres de "Conselho Omisso" e "Fora, Wilfredo" foram estendidas nas arquibancadas do estádio, e dois rojões foram jogados pela organizada. O primeiro não chegou a ir no campo, não passou do acrílico (volta, alambrado). O segundo, em outra posição do estádio, foi arremessado, parou embaixo da ambulância e assustou os policiais por perto.
Faixas de protestos contra a cúpula alvinegra foram estendidas no Scarpelli (Foto: Rodrigo Polidoro) |
Retrospecto de Marcelo Cabo enquanto técnico do Figueirense (Arte: Patrick Silva/Linha de Fundo) |
Patrick Silva | @figueiradepre
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