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Raça e talento são derrotados por um repórter

Não consegui começar este texto de outra maneira sem manifestar minha indignação com o que está acontecendo no futebol brasileiro, se quiser obter opinião externa, legalize-a; aplica o vídeo; Mas não escute torcedores! Ontem (26) nós quase nos classificamos, faltara apenas um gol, que poderia ter vindo através do pênalti anulado pelo árbitro Leandro Vuaden após interferência externa do repórter flamenguista da Rede Globo, Eric Faria. O Santos já entrou com o pedido de anulação da partida junto a CBF, mesmo sendo pouco provável que ganhe a acusação, punições devem existir.

Aliviado depois desse desabafo, estou pronto pra falar da partida. E que partida, diga-se de passagem. Santos X Flamengo na Vila Belmiro é sempre de tirar o fôlego, precisávamos reverter um resultado de 2x0 no primeiro jogo, e já começamos mal. Aos 7 minutos Berrío abriu o placar para os visitantes. Confesso que já estava em prantos, mas a esperança é a última que morre. Bruno Henrique tratou de fortalecer essa tese com um golaço, digno de placa, e deu números finais ao primeiro tempo. (Não vou comentar o lance do pênalti novamente para não ofender ninguém).

No segundo tempo, o Peixe veio com fome de vencer e o que aconteceu? Antes do primeiro minuto tomamos outro gol em vacilo da zaga. Guerrero colocou nas redes e deu inicio ao melhor jogo do ano. Agora precisávamos de quatro gols, apenas 5x2 daria-nos a classificação. Fomos pra cima, com tudo, estratégia não adiantava mais, agora ia ser na raça. Aos 8 minutos Copete empatou e aos 9’ Victor Ferraz virou, faltava 30 minutos para fazermos dois gols. Levir colocou o time pra frente, mas os jogadores são seres humanos, 90 minutos se doando é coisa pra louco. E adivinha? Somos loucos, loucos por ti Santos. Aos 48’ Copete fez o quarto, mas não dava mais tempo. Obrigado pela raça e dedicação Alvinegro.


Como a torcida sempre diz: “Não é mole não, jogando com vontade ninguém ganha do peixão". Essa partida serviu para nos mostrar que o time está altamente empenhado, e ouso dizer que se nosso treinador fosse o Levir no primeiro jogo contra os Urubus, não tínhamos perdido. Mas vida que segue, agora é se preparar para o jogo de seis pontos contra o Grêmio no final de semana e para o jogo de volta da Libertadores.

Nascer, viver e no Santos morrer, é um orgulho que nem todos podem ter.

Por: Gabriel Ferraz
Twitter: @_vsferraz

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