Chory comemora discretamente. Mais uma lei do ex aplicada com sucesso (Reprodução/YouTube)
Um fã local comentou pelas redes sociais que o Anoeta é igual a Cruz Vermelha: quem entra lá sempre sai com pontos. Melhor análise, impossível.
Nosso time conseguiu passar do fundo do poço, conseguiu encontrar o pré-sal desse poço. Perdemos para o então lanterna Málaga por 2 a 0, em dois lances de pênalti. No primeiro, Borja Bastón converteu. No segundo, após defesa de Rulli, Chory Castro aplicou a lei do ex e marcou no rebote. Durante todo o jogo aquela história de sempre: mais posse de bola (61/39), mais chutes (13/6), mais volume de jogo… e outra derrota vexatória para a conta.
Perdemos chance clara de cabeça com Oyarzabal antes de Iñigo Martínez errar um passe no campo de defesa e provocar um pênalti de Rulli em cima de Borja Bastón. Após o gol tomado, mais chances perdidas, agora com Willian José após dominar passe de cabeça na pequena área, ajeitar e finalizar no pé da trave de Roberto Jiménez. No segundo tempo o próprio atacante levantaria o braço imprudentemente em cruzamento na área e cometeria o segundo pênalti. Ainda daria tempo de outro chute perigoso para o fim do jogo, mas mais uma vez a apatia e a falta de ímpeto cobrou caro. As coisas chegaram ao ponto de Xabi Prieto, um jogador naturalmente cadenciado, tentar acelerar o jogo e impulsionar um bando de jovens jogadores a algum lugar que não fosse o da vergonha. Não foi atendido.
Por algum milagre, com um ataque de muito potencial, mas irregular, e uma defesa que beira os limites do absurdo de tão mal treinada, ainda estamos na primeira parte da tabela, em nono. Mas a ladeira está indo abaixo, e tenho péssimas previsões para este time…
Ficha técnica:
Real Sociedad: (4-3-3) Rulli; Odriozola, Llorente, Iñigo e De la Bella; Illarra, Zurutuza (Zubeldia, min.46) e Prieto (cap); Oyarzabal, Januzaj (Juanmi min.64) e Willian José (Bautista, min.73).
0 Comentários