O momento é de empolgação e euforia pela sequência do time, para contribuir com o otimismo da torcida, nosso rival na Europa League (competição considerada mais difícil pelo bom nível de rivais vindos da Liga dos Campeões) vem em péssimo momento, o que pode confundir os desaviados quanto a uma possível facilidade na eliminatória. Mas calma! Não é bem assim.
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| Imagem: AC Milan |
O Arsenal tem se acostumado a decepções europeias, tendo um azar impressionante em sorteios que sempre o colocam frente à camisas pesadas, como foi nos vários confrontos com o Barcelona e agora com um Milan embalado ( e nós sabemos o quanto essa camisa entorta varal), mas isso não significa que será fácil.
Não devemos usar o Manchester City de Guardiola na projeção do confronto. São equipes que se conhecem e jogam em uma liga de estilo peculiar, sem o peso de um confronto europeu com escolas de jogo diferentes em ação. Nosso jogo não é de posse, mas de pegada e eficiências nas chances criadas, uma forma de jogo que pode encaixar com a posse de bola do time londrino, que acima de tudo, encontra-se sem confiança na concretização das oportunidades que cria. Porém, o jogo é de mata mata e minutos de desatenção de uma equipe e eficácia de outra podem definir o confronto.
Entramos no confronto fortes, confiantes e com ótimas hipóteses, mas é sempre bom lembrar que estamos retornando à competição de nível continental enquanto nosso rival está mais habituado a ela recentemente (em que se pese o péssimo histórico deles nos mata-matas). Devemos ter calma na análise, porque uma suposta eliminação nas duas mãos (que seria completamente normal) não pode apagar o resgate feito pelo Gattuso no time. Otimistas sim, mas sem perder a racionalidade.
Por Gil Costa
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