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A alma Celeste

O futebol possui aquelas seleções que alĂ©m de ter qualidade, tem um algo a mais que todos admiram e que ressurge nos momentos complicados ? Esse Ă© o Uruguai, sobretudo, de Oscar Tabarez. A vitĂ³ria diante do Egito por 1 a 0 na estreia da copa do mundo, mesmo sem jogar um brilhante futebol, mostra que devem ficar sempre atentos ao incansĂ¡vel Uruguai e ao seu imenso poder de espĂ­rito. Gol celeste foi marcado pelo zagueiro Gimenez aos 44' do segundo tempo, aliviando a naĂ§Ă£o Uruguaia presente no estĂ¡dio.

Celeste foi escalada num 4-4-2, com Muslera; CĂ¡ceres, Godin, Gimenez e Varela; Vecino, NĂ¡ndez e Arrascaeta; SuĂ¡rez e Cavani. Jogo começou com o Uruguai tendo a maior posse de bola e o time egĂ­pcio tentando jogar nos contra-ataques. SuĂ¡rez em dia um dia pouco inspirado perdeu trĂªs chances claras e viu o goleiro El Shenawy ser o destaque do jogo, com pelo menos 3 intervenções cruciais.

No segundo tempo a celeste veio para cima em busca da vitĂ³ria e as substituições melhoraram o time, pressĂ£o durante quase todo o tempo, bola na trave e goleiro salvando tudo, parecia que o zero a zero persistiria no placar, mas, aos 44' numa falta despretensiosa, Gimenez subiu mais que a zaga e abriu o marcador, tirando um peso das costas da equipe e garantindo 3 pontos cruciais na briga pela classificaĂ§Ă£o.

Do outro lado, a frustraĂ§Ă£o de levar um gol desse no final do jogo, depois de terem feito uma partida segura na marcaĂ§Ă£o e conseguido neutralizar as peças uruguaias e ainda mais sem seu maior jogador (Salah nĂ£o entrou em campo) deixa um gosto amargo para os egĂ­pcios, que agora terĂ£o um jogo decisivo diante dos donos da casa em relaĂ§Ă£o a classificaĂ§Ă£o para a prĂ³xima fase. Faltou mais ousadia e acreditar no potencial, foram tĂ­midos no ataque e quando tinham a oportunidade erravam no Ăºltimo passe, seleĂ§Ă£o tem qualidade e deve fazer um jogo durĂ­ssimo contra os russos.

Celeste volta a campo no dia (20/6) quarta-feira, em Rostov, diante da ArĂ¡bia Saudita, ao meio dia. Essa vitĂ³ria de hoje acabou com um tabu de estreias da celeste, desde 1970 que nĂ£o vencia no primeiro jogo, de lĂ¡ pra cĂ¡ foram 6 estreias sem triunfo.

Amor a camisa e raça atĂ© o Ăºltimo segundo, esse Ă© o DNA uruguaio. (Jorge Guerrero/AFP)
Por: Gabriel Viana Soares
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