Uma estreia muito além do esperado,
evidenciou que Dado Cavalcanti terá trabalho nesse começo de temporada. Em um
jogo fraco, o Tricolor se mostrou bastante tímido dentro de campo, e ainda
contou com a chuva e com as trabalhadas da arbitragem.
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Foto: Geraldo Bubniak |
O JOGO
A chuva chegou ao Durival de Britto
pouco antes da bola rolar e castigou o futebol das equipes. A primeira etapa
foi muito mais brigada do que jogada. O Operário chegava forte em todas as
bolas e o Tricolor tentava se encaixar em campo. Quem começou a se destacar foi
o árbitro, senhor Paulo Roberto Alves Jr, que queria chamar a atenção a
qualquer custo.
O árbitro começou a inventar faltas
para os dois lados, brigar com os técnicos, querer ser o protagonista. Aos 40’
o árbitro conseguiu o que queria: numa dividida entre Eduardo Bauermann e Jean
Carlo, o zagueiro tirou a bola, mas o árbitro resolveu marcar a falta e
expulsar o defensor Paranista.
Tendo que jogar com 10 o 2º tempo
inteiro, o Tricolor, que já não atacava muito, teve que priorizar a defesa ao
ataque. Armado em um 4-4-1, o time Paranista buscava um contra-ataque para
buscar seu gol, mas pecava demais na saída e armação de jogo. As melhores chances
foram criadas a partir da bola parada: Jenison acertou o poste e Rodolfo parou
em boa defesa de Simão. Keslley ainda teve boa chance, sozinho na área, mas
cabeceou pra fora.
Já o Operário tentava aproveitar a
vantagem numérica, mas não conseguia infiltrar na defesa Paranista. Thiago
Rodrigues também aparecia bem no jogo. Mas o castigo veio aos 41’ do 2º tempo:
em uma furada geral da defesa Paranista, a bola sobrou para Dione tirar do
goleiro e dar os 3 pontos aos visitantes.
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Foto: Franklin de Feitas |
ATUAÇÕES
Diante da situação, de jogar com um
a menos, é difícil avaliar as atuações da equipe Paranista. Thiago Rodrigues
teve boa atuação na meta. Eder Sciola apareceu bem na defesa pela direita, mas pouco
apareceu no ataque. Timbó e Bauermann faziam bom jogo, mas acabaram injustiçados
com a expulsão. Juninho não demonstrou sua capacidade do ano passado e foi bem
discreto.
O trio do meio campo quase não apareceu.
Kadu e Luiz Otávio brigavam bastante, mas erravam bastante na saída de bola,
enquanto a bola parecia queimar nos pés de Higor Leite. Andrey foi sacrificado
com a expulsão de Bauermann e pouco mostrou, assim como Keslley. Jenison não
teve muitas oportunidades, mas se enrolou bastante com a bola e andava em campo,
não fazendo pressão nos zagueiros.
Rodrigo Carioca entrou pilhado no 2º
tempo e sofreu muitas faltas. Rodolfo também foi seguro na zaga e quase
conseguiu marcar de cabeça. Alesson pouco tempo teve para tentar mudar o jogo.
Claramente o entrosamento foi um dos
fatores que dificultaram o jogo Paranista, somado a chuva e a expulsão,
deixaram o jogo bem decepcionante.
NA SEQUÊNCIA
O Tricolor volta a campo na
quinta-feira (24/01), novamente na Vila Capanema, diante do Foz do Iguaçu. O
adversário tomou 4 em casa do coritiba e precisa da recuperação, assim como o
Paraná.
Fernando Neto pode reforçar a equipe
se tiver o nome divulgado no BID, assim como o atacante Cléo e o zagueiro
Leandro Almeida, que estiveram na Vila Capanema neste domingo, mas ainda não
foram apresentados oficialmente.
Nada menos do que uma vitória pode
ser esperada.
Fellipe Vicentini | @_FellipeS
#PRaCima
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